Mais um link miserável...
http://passapalavra.info/?p=24519
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Tatuagem sobre homem mal remunerado
Esse quadrinho bom pá cacete foi feito pelo Rafael Campos Rocha. Cê pode ver mais quadrinhos dele aqui
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Um Carandiru por mês
"Se você comparar a situação de hoje com a de outubro de 1992, quando ocorreu o massacre do Carandiru [em São Paulo-SP], você vai ver uma diferença muito grande.
Naquela ocasião, foram mortos 111 presos e isso provocou uma grande polêmica nacional, um escândalo que a sociedade tratou como um acontecimento inaceitável.
Em comparação, hoje, o governador do Rio de Janeiro [Sérgio Cabral – PMDB] exibe triunfalmente a estatística de que a polícia está matando mais de 1.500 pessoas por ano nos morros cariocas – um Carandiru por mês.
E isso não provoca nenhuma indignação na sociedade, é como se fosse normal."
(José Arbex Jr. em entrevista ao Jornal Brasil de Fato)
Leia a entrevista na íntegra aqui
Naquela ocasião, foram mortos 111 presos e isso provocou uma grande polêmica nacional, um escândalo que a sociedade tratou como um acontecimento inaceitável.
Em comparação, hoje, o governador do Rio de Janeiro [Sérgio Cabral – PMDB] exibe triunfalmente a estatística de que a polícia está matando mais de 1.500 pessoas por ano nos morros cariocas – um Carandiru por mês.
E isso não provoca nenhuma indignação na sociedade, é como se fosse normal."
(José Arbex Jr. em entrevista ao Jornal Brasil de Fato)
Leia a entrevista na íntegra aqui
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Violentamente Pacífico
QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA (MAURO IASI)
As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juizes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obscelescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
"declaro vaga a presidência"!
Depois de dez anos sem uso, por pura obscelescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
"declaro vaga a presidência"!
(Uma dica do companheiro Alexandre da Flaskô, fábrica ocupada pelos operários.)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sem acesso a scanner
A produção de quadrinhos da Miséria continua, mas estamos sem scanner. A gente usa um scanner público, da Universidade de Campinas, que está em greve.
Que a greve continue, já que os putos dos reitores não dão aumento para os funcionários, além de perseguir politicamente estudantes e só favorecer as grandes empresas que mamam no dinheiro público.
Enquanto isso, vejam esse ótimo quadrinho do Alan Sieber:
Na verdade o puto do Ricardo Flóqui tem scanner na casa dele. Mas como ele não aderiu ao modo vagabundo de viver só tem tempo pro mestrado dele e não pra coisas mais importantes como esses ótimos quadrinhos que fazemos.
Que a greve continue, já que os putos dos reitores não dão aumento para os funcionários, além de perseguir politicamente estudantes e só favorecer as grandes empresas que mamam no dinheiro público.
Enquanto isso, vejam esse ótimo quadrinho do Alan Sieber:
Na verdade o puto do Ricardo Flóqui tem scanner na casa dele. Mas como ele não aderiu ao modo vagabundo de viver só tem tempo pro mestrado dele e não pra coisas mais importantes como esses ótimos quadrinhos que fazemos.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Juventude
"Considerada em si mesma, a juventude é um mito publicitário já profundamente vinculado ao modo de produção capitalista, como expressão de seu dinamismo. Essa ilusória primazia da juventude tornou-se possível com o reaquecimento da economia após a Segunda Guerra Mundial, com a entrada em massa no mercado da toda uma categoria de consumidores mais maleáveis, um papel que assegura o atestado de integração à sociedade do espetáculo. Mas a explicação dominante do mundo encontra-se novamente em contradição com a realidade socioeconômica (pois está atrasada em relação a esta) e é justamente a juventude que, primeiro, afirma uma irresistível fúria de viver e se insurge espontaneamente contra o tédio cotidiano e o tempo morto que o velho mundo continua a secretar através de suas diferentes modernizações. A fração revoltada da juventude expressa recusa no estado puro de recusa, sem a consciência de uma perspectiva de superação desta sua recusa niilista." (A miséria do meio estudantil - IS)
E agora jovens?
Essa grande inércia que é a vida (2)
Os quadrinhos dessa série foram feitos com base em conversas com o Júlio, o químico do KAOS, a Tessy, da ITCP e o Mário do Jornal do Porão. A Inércia 1 é uma HQ de 5 páginas que saiu na revista Miséria número 3. A Inércia 3 to mandando pra Revista Casuística.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
POLÍTICOS DE MERDA, EMPRESÁRIOS DE MERDA, LOGO...
Confira novas informações sobre a ação da polícia campineira aqui
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