tag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post3575498775319533660..comments2023-05-22T05:18:10.149-07:00Comments on Revista Miséria: Governador Capeta - direito de respostaMISÉRIAhttp://www.blogger.com/profile/00738976600249629207noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post-73311717172183001132012-02-15T14:24:57.161-08:002012-02-15T14:24:57.161-08:00Ae, Arthur, estamos em pazes então.. hehe.
Mas pe...Ae, Arthur, estamos em pazes então.. hehe. <br />Mas pensando agora, sua colação foi ótima pra despertar certas coisas realmente necessárias pra se produzir. Em qualquer situação e em qualquer momento hiXtórico. E críticas, são sempre bem vindas. Sobre o pelo no ovo, foi uma frase de efeito no calor do momento. Todo mundo tem direito de achar pelo no ovo de todo mundo!<br /><br />Das suas críticas: Não excluo meus posicionamentos políticos, não teria sentido. Quis dizer que produzo expondo meus sentimentos daquilo que eu vejo no mundo e que se reflete no meu posicionamento político. Só não consigo produzir tão objetivamente (com um intuito objetivo-militante).<br />Quando disse que ela não tinha o objetivo, também não penso que não o teria mesmo sem intenção. Só que eu, de verdade, não levei em consideração.<br /><br />Agora a explicação: o Governador Capeta é muito inspirado no "Caboclo Mamadô" do Henfil. Onde o Henfil enterrava personalidades artísticas e da politica por apoiarem a ditadura. E gerou grandes controvérsias, como quando ele enterrou a Elis por ter cantado numa cerimônia do regime militar.<br />Meu objetivo desde o começo era causar, assim como o Henfil (dada as devidas proporções de talento), e esculachar um cabra que eu acho nojento. A ideia era fazer isso através da piada. Acho que as tiras anteriores conseguiram isso. Talvez por ele nunca ter voz, e só a ação de mandar a choque bater. Assumo que este não foi um dos melhores trabalhos do gov. Capeta.<br /><br />Mas a ideia geral seria, esculachar o homem pra chamar a atenção pro todo. É cartum, se trabalha com símbolos, não tem como. As vezes eles são mais eficazes, noutras não.<br /><br />É isso ae,<br />Vamo trocando ideia, é importante.<br />Abrass<br /><br />RenanUnknownhttps://www.blogger.com/profile/12157284032358353095noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post-80861793298061570502012-02-14T18:06:49.358-08:002012-02-14T18:06:49.358-08:00Justin, na verdade, relendo o que escrevi, to perc...Justin, na verdade, relendo o que escrevi, to percebendo que usei um tom meio agressivo e fiz colocações desproporcionais. Não tenho nenhuma intenção de te provocar e acho que você tem uma participação importante na Miséria. <br /><br />Mas mantenho algumas críticas. <br />1- Acho que a arte pode ser a forma como você expressa o que sente, mas isso não significa que ela não traz posicionamentos políticos. Agente pensa e se posiciona ao mesmo tempo em que sente as coisas. <br /><br />2- O fato da charge não ter o objetivo de mobilizar trabalhadores não significa que ela não os atinja. Será que nenhum trabalhador lê o blog da Miséria? <br /><br />4- Por essas duas razões acima é que acho que, apesar de tudo, algumas simplificações podem prejudicar mais que ajudar. Nada é inocente. (são clichês, vc sabe..)<br /><br />3- Talvez entrando em outra discussão agora: os acontecimentos da usp e do Pinheirinhos são mesmo situações absurdas? Absurdas no sentido de excepcionalmente estranhas, como coisas feitas pelo diabo? Não são. São opressões que combinam bem com a lógica do poder e do capital. O governador absurdo não precisa ser capeta, ele é democraticamente eleito.<br /><br />Acho que já fui longe demais, de novo. Não consigo deixar de ver pelos em ovos.<br />desculpa qualquer coisa<br />abraçoapphttps://www.blogger.com/profile/09706282121309199844noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post-1016085836685192102012-02-14T11:17:38.968-08:002012-02-14T11:17:38.968-08:00Sobre esse debate - que vai muito além da tentativ...Sobre esse debate - que vai muito além da tentativa de um cartunista individual de insuflar as massas - dois textos merecem ser lidos ou relidos:<br /><br />Pinheirinho: quem apanha lembra, do Latuff<br />http://www.twitlonger.com/show/fi6k5e<br /><br />e esse do arthur, de 6 de janeiro, do blog re-escrita de tudo:<br />http://reescritadetudo.blogspot.com/2012/01/construcao-da-imagem-de-hitler-por.htmlJoão da Silvahttps://www.blogger.com/profile/03868757773152249708noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post-36261914260906166312012-02-14T09:57:13.934-08:002012-02-14T09:57:13.934-08:00Legal, normalmente não responderia uma colocação d...Legal, normalmente não responderia uma colocação dessas. Mas o João me mandou um email pedindo pr'eu dizer algo sobre essa charge que criei. Poderia responder só por email, mas acho mais bacana entrar na discussão. Arthur vou falar sinceramente, e tentar não cair em provocações (na minha visão, este blog não esta aqui pra isso).<br />Como cartunista e como artista de outras formas de arte, eu não funciono tão racionalmente assim. Desenho sobre o que eu sinto e me expresso da forma que consigo. Não tenho pretensão de ser um Latuff (e nem desempenhar o papel de militância que ele desempenha), porque não sei produzir assim.<br /><br />Mais sincero impossível: não fiz essa charge pra auxiliar na mobilização dos trabalhadores! Isso não quer dizer, também, que sou contra a sua mobilização! Só não tenho essa pretensão e não sou esse cara que consegue fazer isso. Sou um cartunista menor que trabalha pela chave dos meus sentimentos.<br /><br />E é isso, de uma situação absurda (situação da USP em 2011), eu criei um personagem (governador capeta), pra refletir um sentimento. Mantive o personagem e fiz mais esta charge sobre o máximo do absurdo da existência do personagem (o que para o personagem faria sentido numa ação de um governador real ao qual ele se espelha, e é uma cópia barata).<br /><br />"Ou a compreensão das coisas - já admitindo a diversidade das formas de compreensão possíveis - é um privilégio de classe que o chargista engajado guarda para si?" <br />Confesso que não entendi muito bem essa provocação. E também, eu não me coloco no papel de insuflar massa nenhuma. Se fosse pra ser assim eu não seria cartunista independente, eu procuraria formas mais eficazes disso. <br /><br />Não tenho essa pretensão sociológica nos quadrinhos!<br />Não tente achar pelo nos meus ovos!<br /><br />Um beijo<br />Brigado por comentar.<br /><br />RenanUnknownhttps://www.blogger.com/profile/12157284032358353095noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1948464627282696880.post-4797263482613943702012-02-10T09:11:58.891-08:002012-02-10T09:11:58.891-08:00Essas comparações tão insistentes entre o Alckimin...Essas comparações tão insistentes entre o Alckimin e o Hitler servem pra construir uma sensibilidade, mas não ajudam na compreensão das coisas...<br />Se bem que ajudam a construir a sensibilidade de quem? De quem já tem a imagem de Hitler associada a do diabo.<br />O que quero dizer não é que "o Alckimin não é tão mau assim". A questão não é o grau de maldade (talvez a questão não seja a maldade).<br />Se a intenção de uma charge é ser política, divulgar coisas que a imprensa burguesa oculta, contribuir com a mobilização dos mais diretamente atingidos, seria interessante que ela contribuísse para a compreensão. As tirinhas do Latuff e do Ricardo Coimbra, são capazes disso (a alusão ao nazismo feita pelo Latuff se justifica, está associada a elementos diretamente envolvidos no caso Pinheirinhos).<br />Ou a compreensão das coisas - já admitindo a diversidade das formas de compreensão possíveis - é um privilégio de classe que o chargista engajado guarda para si?<br />Então, eu tenho uma distinção das coisas mas na hora de expressar publicamente uma visão, me coloco no papel de insulflar as massas? Misturo Hitler, Alckimin e diabo pra ajudar a mobilização dos trabalhadores? Os instrumentos da ideologia dominante funcionam de uma forma muito parecida...apphttps://www.blogger.com/profile/09706282121309199844noreply@blogger.com