sexta-feira, 29 de abril de 2011

ESSA GRANDE INÉRCIA QUE É A VIDA






HQ publicada na revista Miséria 3, que infelizmente já se esgotou por ai... mas se vocês procurarem, acham...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

"O Povo na Casa do Povo"

Vejam e divulguem mais um vídeo da TV Flaskô.

Quadrinhos de Quinta


Charge de uma das crianças que participam da oficina semanal de quadrinhos que o Coletivo Miséria realiza na Fábrica Ocupada Flaskô, em Sumaré.

Confira mais charges como essa no blog http://quadrinhosdequinta.blogspot.com/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Calourada do IFCH 2011







Esse material foi produzido para a recepção dos calouros do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, infelizmente por falta de condições monetárias não foi publicado em papel.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UNICAMP & BIG BROTHER

"A Unicamp converteu-se numa espécie de ‘Big Brother’ universitário. O campus será monitorado por câmeras durante as 24 horas do dia.

Em fase final de testes, o sistema de monitoramento entra em operação plena até junho. Custou R$ 3 milhões. Visa inibir a ação de criminosos.

A vigilância será feita por 240 câmeras de dois tipos: 226 fixas e 14 móveis. Vão perscrutar áreas internas e externas, incluindo ruas, avenidas, praças e estacionamento.

Paulo Eduardo Rodrigues da Silva (foto), pró-reitor de Desenvolvimento Universitário da Unicamp, diz que a universidade aposta na "prevenção”.

Segundo ele, espera-se com as câmeras levem a “uma redução significativa do número de ocorrências” criminais na Unicamp.

As câmeras fixas foram ao alto de prédios, postes e caixas d'água da universidade. As móveis, com giro horizontal e vertical e zoom, estão em locais “estratégicos”.

Na área de maior circulação de professores e estudantes há 21 câmeras. No complexo de saúde, que inclui o Hospital das Clínicas, há outras 21.

Todas as 240 câmeras enviam imagens a uma Central de Monitoramento, já construída. Tem 100 m². É blindada e climatizada.

Nessa central, instalaram-se 16 monitores de vídeo e quatro telões. Cada tela exibe entre 16 e 24 imagens simultaneamente.

Para operar os equipamentos, a Unicamp está contratando 50 novos funcionários. Trabalharão em quatro turnos de seis horas, de modo a assegurar a vigilância nas 24 horas do dia.

Além de prover o monitoramento instantâneo, o sistema fará a gravação das imagens em equipamentos digitais.

Com isso, acidentes, incidentes e demais ocorrências suspeitas poderão ser examinados a posteriori, facilitando a identificação dos envolvidos.

As imagens das câmeras da Unicamp vão rodar num circuito de fibras óticas apartado da rede que dá suporte à universidade.

Por quê? Para evitar que a ação de hackers interrompa a coleta, transmissão e gravação das imagens.

A decisão de instalar câmeras no campus foi tomada em março do ano passado, depois que duas mulheres foram vítimas de sequestro relâmpago na Unicamp.

Afora os R$ 3 milhões que investiu no sistema de monitoramento, a Unicamp gastará mais R$ 600 mil para implantar cancelas eletrônicas.

Hoje, os carros de alunos e professores são identificados por adesivos colados no parabrisas. Visitantes recebem cartões.

A nova sistemática funcionará com dois chips –um instalado no carro e outro num cartão eletrônico manuseado pelo dono do carro.

Ao ser acionada, a cancela eletrônica associará a identificação do veículo à identidade do usuário. Dificulta-se, assim, a saída de carros roubados.

Circulam diariamente pelo campus da Unicamp cerca de 35 mil veículos. O movimento de entrada e saída também será coberto pelas câmeras.

Não há notícia de semelhante preocupação com a segurança em outra universidade pública do país.

Alterou-se até o funcionamento dos caixas eletrônicos disponíveis na Unicamp.

Em janeiro, os equipamentos foram transferidos de áreas externas para o interior das agências bancárias que operam no campus.

A despeito dos rigores, o pró-reitor Paulo Rodrigues diz que o índice de criminalidade na Unicamp é menor do que o registrado no centro urbano de Campinas.

Mais: segundo ele, a incidência de crimes decai na universidade desde o segundo semestre de 2010.

Para exemplificar, afirma que o número de furtos de veículos caiu para três no primeiro trimestre de 2011. No mesmo perído do ano passado houve 20 ocorrências.

A Unicamp dispõe de um quadro de 215 profissionais de segurança. Montam guarda ou movem-se pelo campus em 11 automóveis e 11 motocicletas motos. "

(Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br)



terça-feira, 19 de abril de 2011

MST ocupa área pública destinada aos interesses de grandes empresas

MST ocupa área pública destinada aos interesses de grandes empresas

Continuando a Jornada de Lutas, cerca de 250 famílias ocuparam uma fazenda destinada à extração de madeira e resina

Setor de Comunicação do MST -
Regional Campinas

Na madrugada do dia 16 de abril, sábado, aproximadamente 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocuparam uma fazenda no município de Itapetininga, interior de São Paulo. Com aproximadamente 12 mil alqueires, as terras pertencem ao governo do Estado e é utilizada para o cultivo de pinus e eucalipto e para a extração de madeira e resina, destinadas a grandes grupos empresariais como Votorantim Papel e Celulose (VCP), Eucatex, Duratex e Suzano Papel e Celulose.

A área está sob controle político do deputado estadual Edson Giriboni, do Partido Verde, e é reconhecida como Estação Experimental pelo Instituto Ambiental, órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O local serve oficialmente como centro de experimentação científica nas áreas florestal e ambiental, no entanto, o que vemos é um imenso deserto verde destinado a enriquecer grandes empresas de papel e celulose.

A ocupação é parte da Jornada Nacional de Lutas do MST e tem por objetivo denunciar a monocultura de eucalipto e a utilização de terras públicas em benefício de grandes empresas privadas. Enquanto a Reforma Agrária permanece paralisada em todo o Estado de São Paulo, as empresas avançam cada vez mais sobre as terras para ampliar a produção de eucalipto por meio da monocultura, que desemprega os trabalhadores rurais e destrói o meio ambiente. Por conta dessa situação, as famílias de cinco regionais do Estado, incluindo Campinas, permanecem acampadas no local e reivindicam a destinação da área para a Reforma Agrária.

Dia do Índio

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Luta dos Terceirizados na USP

"A mobilização, que acontece desde sexta-feira, dia 8, ocorre pelo fato de os trabalhadores ainda não terem recebido seus salários após o contrato entre a empresa de limpeza e a USP ter sido rescindido pela universidade.
Os trabalhadores deveriam cumprir aviso prévio até o dia 20 deste mês, porém, com a rescisão do contrato e a falta de pagamento,  entraram em greve para reivindicar seus direitos. O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e os estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que tiveram suas aulas suspensas pela falta do serviço de limpeza, estão apoiando a luta dos terceirizados por entenderem que cabe à reitoria, como contratante do serviço e, portanto, co-responsável pelos direitos trabalhistas, chamar a empresa e exigir que esta pague  o salário e os direitos de cada um dos funcionários.
Segundo o Sintusp, essa não é a primeira crise nem será a última entre a reitoria e as empresas terceirizadas. Para o sindicato, a exigência, além do pagamento imediato dos salários, é que a reitoria efetive todos os terceirizados, como funcionários da USP, sem a necessidade de concurso público, uma vez que já trabalham no campus."
(Veja matéria completa em: http://passapalavra.info/?p=38559 )

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MST ocupa rodovia Anhnangüera em Limeira - SP


MST ocupa Rodovia Anhangüera para denunciar descaso da prefeitura de Limeira que causou a morte de duas acampadas

Às 8 horas da manhã de hoje (15/04) cerca de 50 trabalhadores e trabalhadoras do MST do acampamento Elizabeth Teixeira em Limeira-SP fecharam a rodovia Anhanguera na altura do acampamento no km 137 por meia hora. Esta manifestação é parte da Jornada Nacional de Lutas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra que sofrem esperando condições de terra e trabalho em todo o país. Nesse ato, reivindicamos a regularização definitiva da área com o assentamento de Reforma Agrária Elizabeth Teixeira e denunciamos as péssimas condições de acesso das famílias acampadas aos serviços básicos de saúde, escola e transporte.
Ontem (14/04) faleceram Teresa da Silva e sua filha Jéssica de apenas 12 anos. Mãe e filha eram acampadas no Elizabeth Teixeira e foram atropeladas ao tentar atravessar a rodovia Anhanguera quando estavam a caminho do posto de saúde. Todos os dias as famílias acampadas enfrentam o perigo da rodovia para levar seus filhos à escola ou para consultar um médico, simplesmente porque não existe uma passarela e ou qualquer outro meio seguro de acessar o transporte público.
Mais uma vez vemos o completo descaso da prefeitura de Limeira e dos poderes Estadual e Federal com a situação das famílias acampadas, o que neste caso custou as vidas de trabalhadoras que lutavam por um pedaço de terra.
Por isso reivindicamos:
- REGULARIZAÇÃO DA ÁREA: A retirada dos processos abertos pelo prefeito Silvio Félix que impedem a regularização do assentamento Elizabeth Teixeira. Esta é uma área da União que deve ser destinada a Reforma Agrária e não aos interesses escusos da prefeitura de Limeira.
- PASSARELA: A construção de uma passarela nas imediações do Km 137 da Anhangüera para garantir o trânsito seguro das famílias que vivem no acampamento e evitar tragédias como a que ocorreu com Teresa e Jéssica.
- TRANSPORTE ESCOLAR: Que as estradas sejam consertadas com urgência e que o transporte escolar busque as crianças na área do acampamento, evitando que se arrisquem todos os dias ao ter que caminhar até a rodovia.
- ENERGIA: Exigimos que seja garantido o direito à energia elétrica a todas as famílias. Há quatro anos as famílias vivem sem energia, mesmo existindo o programa nacional Luz para Todos, que garante o direito das famílias de terem acesso a energia. Isso coloca em risco a vida das famílias e principalmente das crianças que convivem cotidianamente com velas que trazem o risco de queimaduras e incêndios.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Privatizando a vida

Os filhos da puta agora querem privatizar as sementes.
No próximo dia 17 em Bruxelas, Bélgica, será decidido o futuro das sementes crioulas e, consequentemente, o futuro da soberania alimentar no planeta
Se as agro-corporações conseguirem o que querem, o trabalho dos pequenos agricultores que vêm reproduzindo e armazenando sementes puras será considerado oficialmente ilegal
Com as sementes sendo "legalmente" privatizadas, num futuro próximo todos passarão a ter que comprar sementes dessas grandes empresas.
Em última instância isso significa que a geração dos nossos filhos já não terá acesso a alimentos não transgênicos.

O link www.seed-sovereignty.org reúne os esforços de resistência internacional contra esse ataque decisivo ao mais fundamental dos direitos humanos: o direito à alimentação de qualidade. 
O site tem versão em português. 
Nesse site é possível acompanhar mais de perto esse movimento e tem também o link da petição internacional em defesa da soberania das sementes.

Petição pelas Sementes Livres - não à privatização das sementes!

APELO EUROPEU "SEMEAR O FUTURO, COLHER A DIVERSIDADE"
A diversidade das sementes cultivadas é fruto de milhares de anos de trabalho humano em todo o planeta. É um bem comum e pertence a todos os seres humanos. A garantia do acesso a essa diversidade é fundamental para a nossa alimentação diária e para alcançarmos a soberania alimentar. Na maioria das regiões do mundo os agricultores e as agricultoras continuam a produzir, a trocar e a vender as suas próprias sementes.
A União Europeia decidiu alterar as suas leis sobre as sementes em 2011. A indústria das sementes quer proteger as suas variedades com direitos de propriedade intelectual e com patentes. Além disso, pretende um maior controle sobre ou mesmo a proibição de todas as variedades de sementes não registadas seleccionadas e usadas por gerações de agricultores e de hortelões.
Dez empresas, entre as quais a Bayer, a Monsanto, a Syngenta e a Limagrain, controlam já 67% do mercado mundial de sementes. Elas querem conquistar o resto do mercado e assim impor as suas variedades registradas ao resto do mundo, variedades essas que geralmente só se desenvolvem à custa de fertilizantes químicos, de pesticidas e de irrigação. Contudo, a homogeneidade genética das variedades industriais será incapaz de alimentar o mundo no futuro. Nós devemos poder contar com uma grande diversidade de sementes regionais capazes de se adaptarem às mudanças climáticas.
As negociações sobre as novas leis europeias das sementes estão a decorrer à porta fechada, entre os representantes da indústria das sementes e os burocratas da UE. Nestas circunstâncias, não se pode esperar um resultado positivo. Para influenciar as novas leis sobre as sementes, temos de aumentar o esclarecimento da generalidade dos cidadãos sobre os objectivos que lhes são vitais.
Reclamamos:
✔ o direito a produzir livremente, sem necessidade de licenças, as nossas próprias sementes a partir das nossas colheitas, a voltar a semeá-las e a dá-las a outros;
✔ a promoção das variedades regionais de sementes, através do apoio aos homens e às mulheres que conservam e melhoram variedades de agricultura biológica;
✔ a proibição de tecnologias genéticas na agricultura;
✔ a proibição de patentes sobre as plantas;
✔ uma nova lei para a introdução de novas variedades de sementes, que exclua as sementes geneticamente modificadas e as que exijam utilização intensiva de químicos;
✔ acabar com os insumos de elevado teor energético na produção agrícola, que são a consequência das monoculturas, do transporte a longas distâncias, bem como do cultivo de plantas que requerem fertilizantes químicos e pesticidas.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Verdadeira História do Coelhinho da Páscoa



HQ feita para o Suplemento Infantil do Jornal Atenção (http://www.jornalatencao.org.br/)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Festival no Zumbi dos Palmares


"No dia 03 de abril, o Espaço Cultural do Acampamento Zumbi dos Palmares em Sumaré(SP) terá seu primeiro festival organizado em conjunto pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e um coletivo de cultura formado inicialmente por estudantes da UNICAMP.
Será um momento de resgatarmos um pouco a história dos dois Zumbis: Zumbi dos Palmares, o líder negro de todas as raças e da ocupação que já tem mais de dois anos de luta na região.

Dia 03/04, a partir das 10h, no Espaço Cultural do Acampamento, rua Luciano Ramos Ayala, em frente a escola Professora Maria Ivone.

Compareçam"

PS: a Oficina de Histórias em Quadrinhos com o Coletivo Miséria será as 10 da manhã...