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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DESAPROPRIAÇÃO JÁ - ATO 08 DE DEZEMBRO NA PAULISTA

"Nós do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da fábrica sob o controle dos trabalhadores Flaskô e militantes sem terra de Campinas realizamos no dia 12 de novembro um encontro no qual discutimos a necessidade de nos articularmos e organizarmos nossa luta conjunta dirigida ao governo federal no sentido de apontar as desapropriações como medidas urgentes de nossa pauta de luta.
A fábrica ocupada Flaskô está ocupada há 8 anos e os trabalhadores lutam para manter seus empregos. Têm sofrido diversos ataques por parte do governo e da justiça em função das dívidas deixadas pelos antigos patrões. Os trabalhadores têm mantido a fábrica aberta e em funcionamento, mas sob ataques cada dia maiores. Por isso é necessário que o governo desaproprie a fábrica e a coloque sob o controle dos trabalhadores. É necessário que o governo desaproprie o terreno onde se construiu a Vila Operária regularizando as moradias. É necessário que o governo desaproprie os galpões da Fábrica de Cultura e Esporte consolidando um verdadeiro centro cultural público e sob o controle dos trabalhadores da arte e cultura. A desapropriação é a forma de reaver o que os patrões não pagaram, garantido os empregos, as moradias e a cultura.
Nas cidades, as ocupações Zumbi e Dandara do MTST mostram a disposição de luta dos trabalhadores por suas moradias, mas esbarram na falta de terrenos. É hora de acabar com a especulação imobiliária desapropriando terrenos para construção das moradias para as famílias. No campo é necessário desapropriar as terras para a reforma agrária popular e sob o controle dos trabalhadores.
Tarefas urgentes estão  colocados para os trabalhadores da cidade e do campo:
  • No campo o governo não deu nenhum passo para a mínima aplicação da constituição desapropriando as terras para a reforma agrária e por entrar para a história como não tendo realizado nenhum assentamento no primeiro ano de governo.
  • Nas cidades as famílias não têm onde morar e pouco se fez no sentido de aplicar as leis, como o estatuto da cidade, que prevê a desapropriação de terras para a moradia de interesse social.
  • Na fábrica ocupada Flaskô os ataques se ampliam por parte do governo e nenhuma medida concreta é adota no sentido de salvar os empregos.
  • Nas fábricas prossegue o processo de ataques aos direitos, com terceirizações e fechamento de unidades produtivas, como resultado a internacionalização das empresas para os patrões ganharem milhões, tudo com dinheiro público do BNDES.
  • A criminalização dos trabalhadores na cidade e no campo a cada dia é maior. Não podemos aceitar as ameaças aos militantes, os processos criminais e, mais do que isso, os assassinatos que prosseguem.
Por isso, e sabendo que é necessário construir a unidade na luta decidimos organizar um ato unitário em 08 de dezembro no MASP em São Paulo para apresentarmos nossa pauta de reivindicações.
- Desapropriação já da fábrica ocupada Flaskô
- Desapropriação já pelas moradias da acampamento Dandara e Zumbi.
- Desapropriação já por reforma agrária da área da fazenda Boa Vista em Americana – SP
- Não à criminalização dos Movimentos Sociais.

LOCAL: MASP
DATA: 08 DE DEZEMBRO às 9 horas
Às 15 horas: Lançamento da Campanha Sem Teto Com vida


Movimento das Fábricas Ocupadas
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
MST (Regional Campinas)"

Para assinar a lista de apoiadores acesse AQUI.


Veja vídeo-chamada para o Ato:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

É HORA DE DESAPROPRIAR POR TERRA, TRABALHO E MORADIA - ATO no dia 08 de dezembro

  É HORA DE OCUPAR AS TERRAS CAMPO E TERRENOS NAS CIDADES, AS FÁBRICAS FECHADAS E FALIDAS.

Nós do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da fábrica sob o controle dos trabalhadores Flaskô e militantes sem terra de Campinas realizamos no dia 12 de novembro um encontro no qual discutimos a necessidade de nos articularmos e organizarmos nossa luta conjunta dirigida ao governo federal no sentido de apontar as desapropriações como medidas urgentes de nossa pauta de luta.
A fábrica ocupada Flaskô está ocupada há 8 anos e os trabalhadores lutam para manter seus empregos. Têm sofrido diversos ataques por parte do Governo e da Justiça em função das dívidas deixadas pelos antigos patrões. Os trabalhadores têm mantido a fábrica aberta e em funcionamento, mas sob ataques cada dia maiores. Por isso é necessário que o Governo desaproprie a fábrica e a coloque sob o controle dos trabalhadores. É necessário que o governo desaproprie o terreno onde se construiu a Vila Operária regularizando as moradias. É necessário que o governo desaproprie os galpões da Fábrica de Cultura e Esporte consolidando um verdadeiro centro cultural público e sob o controle dos trabalhadores da arte e cultura. A desapropriação é a forma de reaver o que os patrões não pagaram garantido os empregos, as moradias e a cultura.
Nas cidades, as ocupações Zumbi e Dandara do MTST mostram a disposição de luta dos trabalhadores por suas moradias, mas esbarram na falta de terrenos. É hora de acabar com a especulação imobiliária desapropriando terrenos para construção das moradias para as famílias. No campo é necessário desapropriar as terras para a reforma agrária popular e sob o controle dos trabalhadores.
Tarefas urgentes estão colocadas para os trabalhadores da cidade e do campo:
  • No campo o governo não deu nenhum passo para a mínima aplicação da constituição desapropriando as terras para a reforma agrária e entrará para a história como não tendo realizado nenhum assentamento no primeiro ano de governo.
  • Nas cidades as famílias não têm onde morar e pouco se fez no sentido de aplicar as leis, como o estatuto da cidade, que prevê a desapropriação de terras para a moradia de interesse social.
  • Na fábrica ocupada Flaskô os ataques se ampliam por parte do governo e nenhuma medida concreta é adota no sentido de salvar os empregos.
  • Nas fábricas prossegue o processo de ataques aos direitos dos trabalhadores, com terceirizações e fechamento de unidades produtivas, como resultado a internacionalização das empresas para os patrões ganharem bilhões, tudo com dinheiro publico do BNDES.
  • A criminalização dos trabalhadores na cidade e no campo a cada dia é maior. Não podemos aceitar as ameaças ao militantes, os processos criminais e mais do que isso os assassinatos que prosseguem.
Por isso, e sabendo que é necessário construir a unidade na luta decidimos organizarmos um ato unitário em 08 de dezembro no MASP em São Paulo para apresentarmos nossa pauta de reivindicações.

- Desapropriação já da fábrica ocupada Flaskô!
- Desapropriação já pelas moradias da acampamento Dandara e Zumbi!
- Desapropriação já por reforma agrária da área do Sítio Boa Vista em Americana – SP!
- Não à criminalização dos Movimentos Sociais.
LOCAL: MASP
DATA: 08 DE DEZEMBRO às 9 horas
As 15 horas: Lançamento da Campanha Sem Teto Com vida

Movimento das Fábricas Ocupadas
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
Sem Terras de Campinas

Reunião Convocatória com apoiadores:
- Campinas - 24/12(quinta); 19 horas - na Flaskô (Rua Marcos Dutra Pereira (antiga 26, 300, Pq. Bandeirantes - Sumaré/SP)
- São Paulo - 25/12(sexta); 19horas - Local: Espaço Pyndorama (Rua Turiassú, 481, Fundos - Perdizes (Próximo ao metrô Barra Funda e Pq. da Água Branca)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Famílias são despejadas em Americana e a Reforma Agrária segue paralisada!


Às 6h da manhã de terça (4/10) foi realizado o despejo das 300 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) acampadas na área grilada pela Usina Esther em Americana-SP. Estavam presentes a Tropa de Choque, o Águia da PM (helicóptero), a Polícia Civil e a Polícia Militar, mobilizando um efetivo de mais de 200 policiais.

As famílias que estavam acampadas na área do Sítio Boa Vista iniciaram sua luta há 2 meses denunciando a utilização ILEGAL de terras PÚBLICAS pela Usina Esther. O MST apresentou uma série de documentos (ver ANEXO) que confirmavam que aquela era uma área do Governo Federal. Mesmo assim, o juiz Marcelo da Cunha Bergo manteve sua decisão de reintegração de posse, passando por cima das declarações do Ouvidor Agrário Nacional Gercino José da Silva Filho e do Promotor de Justiça de Americana Ivan Carneiro Castanheiro, que afirmavam a insuficiência da documentação apresentada pela Usina. Mais uma vez o Poder Judiciário mostrou que está a serviço dos ricos e poderosos e que não está disposto a atender as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras.

Sob a ameaça de despejo, as famílias se retiraram da área no último domingo (2/10), erguendo um novo acampamento na beira da estrada em frente ao local. Esta é uma Estrada Intermunicipal, o que impossibilitaria que o despejo acontecesse com a mesma liminar apresentada pelo juiz. Contudo, a PM invadiu o local retirando as famílias sob extrema violência, prendendo um acampado e humilhando as famílias. A Polícia agiu com TRUCULÊNCIA, realizando uma reintegração ILEGAL e concedendo um tempo de 10 minutos (!!!) para que as famílias retirassem seus pertences dos barracos.

Mais uma vez a luta dos trabalhadores e trabalhadoras por um pedaço de terra foi tratada como um caso de Polícia, sob repressão extrema. Enquanto o Poder Judiciário permanece alinhado com os interesses da Usina, o órgão responsável pela realização da Reforma Agrária – o INCRA – sequer se pronuncia sobre a questão. Apesar das diversas reuniões já realizadas com o INCRA em âmbito Nacional e Estadual, a situação das 300 famílias permanece sem resolução.

Por conta disso, o MST continuará lutando com as famílias e exigindo um posicionamento do INCRA. Pedimos também aos aliados que contribuam com a continuidade desta luta!


sábado, 10 de setembro de 2011

MST REOCUPA ÁREA PÚBLICA GRILADA EM AMERICANA/SP


MST REOCUPA ÁREA PÚBLICA GRILADA EM AMERICANA/SP

Americana, 10 de setembro de 2011
Setor de Comunicação - MST - Regional Campinas
           Nesta manhã do dia 10 de setembro, as 700 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) reocuparam a área do Sítio Boa Vista, no município de Americana, região de Campinas, área situada ao lado do assentamento Milton Santos do MST. A área pertence ao INSS e é parte de uma grande extensão de terras públicas griladas pela Usina Ester. Esta área foi ocupada no dia 06 de agosto por essas mesmas famílias, que sofreram uma aterrorizante desocupação por parte da PM no dia 30 desse mesmo mês. Neste episódio a juíza ignorou o pedido de suspensão da reintegração de posse emitido pelo ouvidor agrário nacional Gercino José Silva Filho, que requeria uma prévia investigação do INCRA em relação a situação legal da área ocupada. Além da omissão da justiça, o INCRA ainda não visitou o local para realizar essa vistoria.
          A Usina grila cerca de 4 mil hectares de terras públicas federais, estaduais e municipais na região e já é a 6ª vez que o MST realiza ocupações com o objetivo de denunciar essa ilegalidade cometida pelos usineiros e reivindicar terra para as famílias trabalhadoras. Os governos federal e estadual não tratam com seriedade a necessidade da regularização fundiária na região.
        Mais uma vez os ocupantes acampados, trabalhadores e trabalhadoras da região, reivindicam a destinação das terras para a reforma agrária e o assentamento imediato das famílias. Apenas com pressão social faremos com que se cumpra o que está na lei: que a terra deve cumprir sua função social.
Reforma Agrária: URGENTE E NECESSÁRIA!
CONTATOS: Ana - 8338 8077 / Luciana - 9218 8574
AOS APOIADORES E ALIADOS
Pedimos a todos que apoiam a Reforma Agrária que entrem em contato com o INCRA para que o setor de conflitos visite a área ocupada e realize a vistoria solicitada pelo ouvidor agrário.
Ouvidora Agrária Regional - Telma Maria Cardoso: telma.maria@spo.incra.gov.br
INCRA Nacional - E-mail: presidencia@incra.gov.br - Telefo(61) 3411-7474      
INCRA São Paulo 
Superintendente Substituto: Jane Mara de Almeida Guilhen - jane.mara@spo.incra.gov.br Telefones(11)3825-3817 E-mail:faleconosco@spo.incra.gov.br
ITESP - Diretor Executivo - Marco Aurélio Pilla Souza - diretorexecutivo@itesp.sp.gov.br Assessoria de Mediação de Conflitos Fundiários - Marco Antonio Silva - conflitos@itesp.sp.gov.br
APOIO MATERIAL
Com o processo de despejo seguido de reocupação, estamos necessitando da ajuda de nossos apoiadores. Caso você deseje apoiar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra na região:
- Locais de Doação (LONA, Cobertores. Alimentos. Produtos de higiene pessoal, Colchões, etc)
1 - Visite o área ocupada (próxima ao local ocupado no dia 06/08): entre no KM 128 da Rodovia Anhanguera e siga em rente na Avenida Nicolau João Abdala (ignorar as placas de desvio utilizando as passagens alternativas). Após o Assentamento Milton Santos, pegue a primeira entrada à
esquerda.
2 - Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas. Rua Dr. Quirino, 560, CENTRO. Tel. 3775 5555
3 - Centro Acadêmico de Pedagogia (CAP) na Faculdade de Educação (FE) - Unicamp.
4 - ITCP - Incubadora Tecnologica de Cooperativas Populares - Unicamp

Para doar quantias em dinheiro:

Banco do Brasil - CONTA POUPANÇA
Titular: Caroline Maria Florido
Agência: 2447-3
Conta Poupança: 17367-3

Ao realizar doações, por favor, envie um email para: campinasmst@gmail.com informando a quantia depositada e, se desejar, sua própria identificação.
Agradecemos desde já o apoio de todos e todas!
 Viva a luta pela Reforma Agrária! 
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sábado, 27 de agosto de 2011

Informe da Ocupação do MST: ouvidor pede adiamento da reintegração de posse


Informe da Ocupação do MST: ouvidor pede adiamento da reintegração de posse
MST - Regional Campinas - 26-08-2011
 fotos de Natasha Mota

Após uma audiência pública realizada nesta tarde em Bauru - SP em que estiveram presentes a coordenação do MST, parlamentares, apoiadores da reforma agrária e representantes do INCRA nacional, o Desembargador Gercino José da Silva Filho, ouvidor agrário nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à violência no campo, emitiu um documento no qual pede ao judiciário que adie a reintegração de posse da área ocupada por 600 famílias há 20 dias no municipio de Americana.
O desembargador também indica a necessidade da área ser investigada pelo INCRA.
O INCRA se comprometeu a fazer uma investigação da situação da área. O MST afirma baseado em um laudo  com mapas emitido pelo professor Ariovaldo Umbelino da USP e outras documentações que esta é uma área pública federal pertencente ao INSS que deveria ser destinada à Reforma Agrária e é utilizada ilegalmente pela Usina Ester para o plantio de cana de açucar.
Esperamos que a polícia e a justiça ajam com cautela, adiando a reintegração e aguardando as investigações que serão feitas pelo INCRA, de forma a evitar qualquer tipo de violência contra as famílias acampadas que não tem para onde ir.
Seguimos na luta!
Viva a Reforma Agrária!

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ALERTA: Acampamento em Americana sofre nova ameaça de despejo


Acampamento em Americana sofre nova ameaça de despejo

MST - Regional Campinas - 26-08-2011

As 600 famílias acampadas na área remanescente do Sítio Boa Vista estão novamente sob ameaça de despejo. Na terça-feira (23/08) as famílias realizaram uma manifestação pacífica com o objetivo de que o governo atenda a reivindicação que as terras públicas federais e estaduais da região sejam destinada a Reforma Agrária. 

As barricadas erguidas pelos acampados impediu o despejo das famílias e obrigou a PM a ampliar o prazo para cumprimento da reintegração de posse. Ontem, após uma nova conversa com o comando da PM foi dado até o dia de hoje para que as famílias deixem o local “pacificamente”.

Estamos em reunião com o assessor do INCRA nacional, Luciano Brunet,  para expormos a situação das terras públicas federais no estado de São Paulo. 

Agradecemos a todos o apoio recebido durante estes 20 dias de ocupação e solicitamos que enviem com urgência mensagens cobrando das autoridades que se posicionem diante da situação!

- INCRA Nacional
Telefone: (61) 3411-7474
E-mail: presidencia@incra.gov.br

- INCRA São Paulo
Superintendente Substituto: Jane Mara de Almeida Guilhen
Telefones:(11)3825-3817 / 3233 / Fax: (11) 3823 8562
faleconosco@spo.incra.gov.br

- ITESP
Marco Aurélio Pilla Souza - Diretor Executivo      
diretorexecutivo@itesp.sp.gov.br

- Assessoria de Mediação de Conflitos Fundiários - Marco Antonio Silva: conflitos@itesp.sp.gov.br

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um dedo de prosa com Seu Pedro, acampado do MST em Americana


O vídeo acima é um "dedo de prosa" com Seu Pedro, um dos mais de mil acampados na ocupação do MST em Americana/SP que teve início no dia 06 de agosto de 2011. Seu Pedro fala de sua origem, da dificuldade da vida na cidade e 
de seu desejo de ter uma terra e plantar. 

As terras ocupadas por Seu Pedro e mais de 600 famílias em Americana pertencem ao governo federal e foram ilegalmente invadidas pela usina Ester para o plantio da monocultura da cana. O acampamento está constantemente sobre ameaça de despejo. Nem o INCRA, nem o ITESP, ou qualquer órgão do governo se manifestou até agora em defesa do direito dos sem-terra. 

REFORMA AGRÁRIA JÁ!!!

DESPEJO É ADIADO E FAMÍLIAS AGUARDAM SOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS


DESPEJO É ADIADO E FAMÍLIAS AGUARDAM SOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

23-08-2011 
MST - Regional Campinas - Setor de Comunicação
foto de Natasha Mota
Após 18 dias as 600 famílias do MST acampadas no Sítio Boa Vista em Americana-SP aguardam o pronunciamento das autoridades sobre a reivindicação de seu assentamento na região. A área ocupada pertence ao INSS, é portanto uma área federal devoluta da qual é proibido por lei se obter a posse e foi invadida e é utilizada ilegalmente pela Usina para a monocultura de cana de açúcar. Quem já visitou a região conhece o mar de cana cultivado pela Usina Ester que, além de degradar o meio ambiente, usurpa terras públicas federais, estaduais e municipais. 

Até o momento nem o INCRA, nem o ITESP ou qualquer outro órgão público se manifestou sobre a situação dessas famílias.Hoje pela manhã, sob ameaça de despejo, as famílias realizaram uma manifestação pacífica exigindo que esses órgãos se dirijam à ocupação ou ao menos se manifestem sobre o caso. A PM dialogou com os ocupantes e definiu que iria oficialmente adiar o despejo por dois dias. As famílias não tem para onde ir e necessitam de terra para viver e plantar. Estima-se que há mais de 4000 hectares de terras públicas nessa região usurpadas pela Usina Ester. Só depende da ação dos governos para que as 600 famílias sejam assentadas. 

Agradecemos a todos os apoios que recebemos até o momento e pedimos a todos e todas que permaneçam em alerta.
Até o momento mais de 150 intelectuais assinaram um manifesto em defesa da ocupação. Veja o manifesto em anexo e se desejar assinar mande um email para campinasmst@gmail.com com seu nome completo e instituição em que estuda/trabalha. 


Reforma Agrária JÁ!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Alerta: Acampamento em Americana é ameaçado de despejo!

Alerta: Acampamento em Americana é ameaçado de despejo!

22/08/2011 - Setor de Comunicação do MST - Regional Campinas
Fotos de Natasha Motta e João Zinclar
As mais de 600 famílias acampadas estão sob ameaça de despejo para esta terça-feira. O sítio Boa Vista pertence ao INSS e está sob posse da Usina. O uso de terras públicas por uma empresa privada é uma prática ilegal. Apesar disso, a justiça escolheu defender a usina ao invés dos trabalhadores rurais.
As famílias reivindicam que a área seja destinada para a Reforma Agraria. Que ao invés de cana, a terra produza alimentos para a população da cidade e assim cumpra a sua função social. Além disso, a liminar que concede a reintegração da posse à Usina possui inúmeras irregularidade tais como o nome de uma fazenda que não estamos ocupando. Somos trabalhadores com nossos filhos e o sonho de uma vida digna. Não temos como resistir ao aparato policial, porém não temos para onde ir!
Exigimos uma solução do INCRA e dos órgãos do Estado que são responsáveis por essa questão.
Alertamos a todos e pedimos aos que se solidarizam com a reforma agraria e com a luta dos trabalhadores para estar conosco na terça-feira! Todo apoio é necessário. Continuaremos em Luta, mobilizados e organizados até que seja destinada a terra para quem nela trabalha!!!
Reforma Agraria, na Lei ou na Marra”

Contato:
Luciana – (019)9218-8574
Rodrigo – (019)8162-8369
Ana – (019) 8338-8077

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Correio Eletrônico: campinasmst@gmail.com
Página: www.mst.org.br
REFORMA AGRÁRIA: Por Justiça Social e Soberania Popular!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ocupação em Americana

Leia AQUI matéria do Passapalavra sobre a ocupação do MST na terra do INSS invadida irregularmente pela Usina Esther.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Luta pela Terra

Charges de Latuff e Coletivo Miséria:











segunda-feira, 8 de agosto de 2011

MST ocupa terra grilada pela Usina Ester em Americana-SP


250 famílias reivindicam terra do INSS utilizada ilegalmente pela usina

Terra para produzir alimentos é uma das reivindicações dos Trabalhadores Sem Terra. Pela manhã deste sábado (06/08), 250 famílias ocuparam o Sítio Boa Vista que tem cerca de 80 hectares. A área pertence ao INSS e está localizada na região do Salto Grande no município de Americana-SP, próximo ao Sobrado Velho. As famílias reivindicam que essas terras públicas se tornem um assentamento de reforma agrária.

Já há três anos parte destes trabalhadores estão vivendo em barracos de lona, lutando por um pedaço de terra para sobreviver. Várias ocupações foram feitas na região e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) se nega a assentar as famílias. 

Já há alguns anos a Usina invadiu áreas nessa região para o monocultivo da cana-de-açúcar. A monocultura da cana degrada a natureza com o esgotamento das riquezas minerais do solo e o uso intensivo de agrotóxicos. Constatamos que a Usina grila mais de 4.000 hectares de terras públicas dos governos municipal, estadual e federal. 


A área é próxima ao assentamento Milton Santos, onde estão assentadas 75 famílias atualmente. Desde 2002 o MST ocupa e denuncia o uso indevido da terra pela Usina Ester, área essa que é do INSS. Na última ocupação, feita na mesma área, as famílias sofreram um despejo violento pela Policia Militar de Americana. Esse despejo foi realizado sem uma liminar da justiça o que deixa claro que a PM executou uma ordem da Usina Ester.

Agora, mais uma vez, os usineiros, através da polícia militar, tentaram retirar as famílias por meio de uma liminar já vencida de dois anos atrás. Mas a resistência dos trabalhadores impediu a ação ilegal da polícia neste sábado.
O acampamento tem se ampliado com vinda de novas famílias. Elas permanecerão na área até que os órgãos responsáveis atendam todas as suas reivindicações.
Nesta segunda-feira (08/08), às 8 horas da manhã, haverá um ato político em defesa da reforma agrária na área de ocupação. Todos os companheiros e companheiras que apoiam essa luta estão convidados a participar desse ato junto com as famílias acampadas.

Terra para quem nela trabalha!
A terra é do povo!
Viva a Reforma Agrária!
MST – Regional Campinas