Mostrando postagens com marcador TEXTOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TEXTOS. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O coração da mãe aperta

As pessoas ficaram loucas. O trabalho ganhou um valor por ele mesmo. Não importa pra que serve o trabalho, o que ele produz. Bonito é trabalhar. Não importa o que você está fazendo e produzindo. Bonito é fazer, é produzir, é trabalhar.






Tá fazendo pesquisa de opinião que só vai servir pra quem tá no poder continuar no poder, Com licença, senhora, Pois não, Quer me responder algumas perguntas, só leva 4 minutinhos, Claro. E aí você fica sabendo tudo que ela acha, faz isso com mais duas mil pessoas e planeja sua campanha pra continuar no poder.





To indo trabalhar numa fábrica, Fábrica de que?, Eu produzo o parafusinho da presilha que prende um tranco duma portinhola duma caixa de aço de um aparelhinho que serve para...

Colher sementes?

Fabricar carros?

Torturar animais?

Torturar pessoas?

Não importa.

O David conseguiu um novo trabalho, graças a Deus.





- Mané, hoje o dia foi duro, lavei oito máquinas de roupa, o banheiro, a cozinha, fora a louça...

E Mané fica orgulhoso da esposa.





O dia anterior:

- E aí filho, como foi?

- Nada ainda, mãe...

- Pena...

O coração da mãe aperta. A vontade de chorar é grande.





- Esse mês batemos o recorde de faturamento!! Vamos fazer um churrasco pra comemorar!!!

- O Seu Carlos é gente fina...

- É chefe mas é legal...





O dia seguinte:

- E aí filho, como foi?

- Consegui, mãe...

- É mesmo??!!!

- Mesmo...

- Que bom!!!

Se abraçam. O coração da mãe aliviado. Agora o filho está empregado.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

TUDO FANTOCHE DO MESMO MONSTRO


As empresas que doaram mais grana pra campanha da Dilma foram as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Fazem parte do consórcio pra construção de Belo Monte junto com a Odebrecht e a Leme Engenharia.

Abaixo a lista de doações das construtoras para o PSDB de São José dos Campos. Informações do TSE.


Abaixo as doações para o Deputado Estadual Fernando Capez.
Esse deputado é irmão do desembargador do Tribual de Justiça de São Paulo Rodrigo Capez, o filhadaputa que deu uma carteirada no Oficial de Justiça do Tribunal Regional Federal que queria parar a reintegração de posse no Pinheirinho. Por conta dessa carteirada do irmão do deputado acabaram com a moradia das 9 mil famílias.

PT e PSDB tem maneiras diferentes de lidar com os movimentos populares e trabalhadores organizados. Essa charge é um ponto de partida pra um quadrinho maior que vai tocar nisso.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PINHEIRINHO: QUEM APANHA, LEMBRA

por Latuff *

Este texto é um desabafo. Não pretendo que seja uma análise aprofundada. Outros artigos estão sendo escritos com esse propósito, por gente bem mais capacitada que eu. Expresso aqui a revolta que contamina meu coração desde domingo passado, quando acordei com a notícia de que os milhares de moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos, estavam sendo desalojados.

Para continuar lendo esse texto do Latuff entre AQUI

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Massacre no Pinheirinho: UM DESABAFO SOBRE A COMUNICAÇÃO (OU A AUSÊNCIA DELA NO DIA DE HOJE)

Depois de voltar pra cada frustrada por não conseguir fazer uma foto e nenhum vídeo, conclui que nem sempre é possível fazermos aquilo que deve ser feito (ou que acreditamos que deveria ser feito, ou aquilo que temos condição de fazer).

Não consegui utilizar a única arma que tenho: minha câmera.
O que senti foi impotência diante da desumanização total.


Pra continuar lendo este texto entre AQUI

Pinheirinho, Brasil: onde foi que enterraram nossos escrúpulos?




A grande imagem do domingo – e do ano - é a das mães com criança no colo, o fogo na Ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos, ao fundo. Que tipo de sociedade patrocina cenas como essa? E que tipo de ser humano acorda para trabalhar, numa segunda-feira, e consegue apoiar essa e outras demonstrações de barbárie?

Continue lendo o texto de Alceu Castilho AQUI.

(charge de Latuff e foto de Roosevelt)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Abuso e o Silêncio

Por Bárbaro Castro*
Na manhã do último domingo, 16, o Twitter amanheceu gritando #DanielExpulso. Assinantes do PayPerView do programa Big Brother Brasil assistiram, atônitos, a um dos participantes do programa realizar movimentos repetitivos debaixo do edredom usando o corpo de uma menina que dormia para satisfazer seus instintos sexuais. Sob o efeito do álcool da festa que acabara de terminar, Monique só se lembra de ter dado um beijo no rapaz. “Depois - disse quando interrogada pela produção - só me lembro de ter pedido pra ele parar, de dormir e de acordar com ele na outra cama”.
Daniel já havia bolinado outra participante, a Mayara, algumas noites antes. Obrigados a dividir a mesma cama porque o BBB tem um número menor de camas do que de participantes, Daniel se esfregou na “sister”, que o repeliu e o repreendeu. A produção não chamou sua atenção.
O que se seguiu à denúncia dos expectadores foi um circo de horrores. O diretor da atração, Boninho, iniciou uma operação abafa e retirou todos os vídeos da cena do suposto abuso do ar. No mesmo dia, chamou Monique ao confessionário e ela, confusa, questionou Daniel. “Não me lembro de ter feito nada”. Na mesma noite, durante a transmissão em TV aberta, a Globo tratou o caso como mais um dos romances fugazes que ocorrem na casa. E Pedro Bial, apresentador da atração, fez chacota “O amor é lindo”.
A Polícia Civil, o Ministério Público e a Secretaria das Mulheres entraram no caso, pedindo esclarecimentos à Globo. Patrocinadores pressionaram a rede de TV, preocupados em ter suas marcas vinculadas a um programa que reage mal a um gravíssimo caso de violência contra a mulher. A emissora voltou atrás e expulsou Daniel da casa. Não deu satisfações aos participantes (que mereceriam saber no que estão metidos e aos riscos aos quais foram submetidos) nem aos expectadores. Em poucos segundos, Bial anunciou que ele havia sido expulso por infringir os regulamentos do programa. Nenhuma palavra sobre o real e criminoso motivo. Nenhum esclarecimento ao grande público de que o comportamento condenável foi o fato de ele ter se aproveitado sexualmente de uma mulher inconsciente. Nos trataram como idiotas. Nos ensinaram que perante casos de violência contra a mulher, devemos nos calar, nos omitir e nos resignar. Não foi a primeira vez.

Violência contra a mulher só é notícia quando o resultado é morte, esquartejamento ou seqüestro. O comportamento da Globo perante as cenas que assistimos – ou que uma parcela da população assistiu, pouco importa – é condenável. Foram coniventes e falsificaram a verdade. Transformaram a violência em caso de amor, como fazem na novela das 21h, com os personagens Celeste e Baltazar. Transformaram a violência em piada, como fazem todos os sábados no quadro do Metrô, do programa Zorra Total. A culpa pelas cenas que assistimos e vivemos diariamente também é deles. A reprodução de valores machistas tem que acabar. O custo de tratar abuso com naturalidade é continuar a viver em uma sociedade em que é normal um garoto “se dar bem” usando um “Boa Noite Cinderela”. É continuar a viver em um mundo em que os homens não vêem limite entre meu corpo e o deles. É continuar a sofrer abusos diários em trens, metrôs e ônibus lotados. É sacramentar o ideário machista de que a culpa é da vítima.

Nas redes sociais, após o anúncio de Bial, alguns comemoraram que a “justiça” havia sido feita – como se a condenação criminal se esgotasse na expulsão de um reality show. Outros argumentavam que a menina havia gostado e tinha pedido, seja porque bebeu demais e isso não é comportamento de moça de família, seja porque usou roupas sensuais e isso é coisa de puta. Pouco espaço foi dado ao caso na mídia a não ser nas seções de celebridades e nos hotsites do BBB12. Destaco, em especial, os portais que enchem a boca para falar que são de esquerda, mas que se calaram, assim como a Globo, sobre o caso de violência sexual.

Como mulher me dói sobremaneira o tratamento de segunda classe que está sendo dado a este caso. Por elitismo intelectual, muitos argumentam que o que acontece no reality show não deve ser levado em conta, discutido, debatido. Só quem já viveu um abuso sabe a dor que é sentir essa violação. E isso não pode e não deve nunca ser diminuído. Não importa quem tenha sofrido a violência e em quais condições.

* Bárbara Castro é Doutoranda em Ciências Sociais. bacastro@gmail.com

Estupro em rede nacional: Pode Arnaldo?

Nunca imaginei que nos prestaríamos a colocar algo sobre o Big Bródi aqui nesse blógui. Mas o que aconteceu nessa semana não é sobre o realitichou... é sobre violência! Segue o texto do blógui Biscate Social Club:

"Estupro não é sexo

Infelizmente ser biscate não é só assumir o controle dos seus desejos e corpo, porque o mundo, machista como é, insiste em não apenas ignorar nossa atitude como insiste também em tentar controlar nossos corpos, desejo e prazer. E o faz através da maneira mais cruel e perversa, e que atinge tanto biscates quanto mulheres incríveis, da violência. E como o assunto do momento é o estupro de uma “biscate”, é sobre isso que precisamos falar.
Estupro não é sexo. Estupro não é uma vontade incontrolável de dar prazer à outra pessoa mesmo que ela não saiba que quer muito isso. Estupro não é um favor, não é um acidente, não é uma empolgação. Estupro é uma violência que decorre de uma relação de poder. No estupro, aproveita-se da vulnerabilidade do outro.
Precisa de exemplo? Apontar a arma pra uma pessoa na rua a deixa vulnerável. Bater numa pessoa a deixa vulnerável. Ameaçar o emprego, a família, os amigos a deixa vulnerável. Estar bêbada, dormindo, drogada, é estar vulnerável. Aproveitar-se de relações de trabalho ou familiares pra forçar sexo é aproveitar-se de vulnerabilidade. Não importa se é um marido, namorado, colega, amigo, vizinho, desconhecido, não importa o grau de intimidade e confiança… Tocar, se esfregar, penetrar, inserir objetos no corpo da outra pessoa sem que ela deseje isso e consinta explicitamente sem coação de nenhuma ordem, É VIOLÊNCIA.
Entenda: estupro não tem atenuante. Mulher pode gostar de sexo, de beber, usar roupas provocantes e se divertir e isso não dá a ninguém o direito de estuprá-la. Vamos desenhar, atenção: Não é porque ela estava bêbada que pode estuprar. Não é porque ela estava na rua sozinha depois das 22hs que pode estuprar. Não é porque ela estava com um grande decote, saia curta ou maquiada que pode estuprar. Não é porque ela é prostituta que pode estuprar. Não é porque ela dá pra todo mundo que tem que dar prá você também. Não é porque ela é gostosa que pode estuprar. Não é porque ela dança de forma provocante que pode estuprar. Não é porque ela é “feia” e nunca ia arrumar namorado que pode estuprar. Não é porque ela concordou em conhecer sua coleção de figurinhas de jogadores das seleções asiáticas de futebol que pode estuprar. Não é porque ela se deitou com você e ficou trocando carícias embaixo do edredom que pode estuprar. Não pode usar força, não pode insistir com ameaças, não pode se aproveitar que a pessoa dormiu, não pode chantagear. NÃO PODE ESTUPRAR!
Quando alguém diz não, significa exatamente isso: NÃO. Não importa o que ela “quer dizer”, importa o que ela efetivamente disse. E se a pessoa está desacordada, bêbada, drogada ou sonolenta e não tem condições de dizer sim ou não, saiba: é sempre não. Se a pessoa não pode decidir, guarde a viola no saco (guarde o pinto dentro da cueca) e espere outro momento.
Para os que se perguntam se a responsabilidade não é dos dois, um esclarecimento: a culpa de ser estuprada não é da vítima. Não, ela não provocou. Ela tem o direito de vestir o que quiser, de beber o quanto quiser, de dançar, sorrir, beijar e decidir não fazer sexo. O corpo dela não é brinquedo. Ela é uma pessoa, com liberdade e direitos. Essa é a parte que o moralismo parece esquecer. As mulheres são sujeitos e têm direitos. As mulheres não estão no mundo para provocar ou satisfazer os homens. Estão por aqui pra ser felizes, tal como eles. Antes de apontar o dedo e afirmar que ela mereceu a violência sofrida, é bom pensar que os agressores não são previsíveis. Estupra-se criança, idosas, estupra-se mulheres cobertas da cabeça aos pés, estupra-se homens, meninos, estupra-se freiras e prostitutas. Estupra-se mulheres que bebem e estupra-se as abstêmias. Porque sempre a culpa é da mulher? Porque é tão mais fácil dizer que ela deu sopa, que “pediu por isso”, que “fez por onde”? Não é o “dar sopa”, ser biscate, estar bêbada ou “a mão” que a torna alvo do estupro. Homens estupram porque acham que podem, que têm esse direito, que o mundo lhes serve. É relação de poder, pura e simples.
Então, você mulher “direita” que está aí se dando o direito de julgar e apontar o dedo para a “biscate” e dizer que “ela pediu”, “mereceu” ou no mínimo que “aguente as consequências dos SEUS atos” (como se ela tivesse escolhido ser estuprada), saiba que você não está a salvo de um estupro e toda a sua “direitice” e moralismo não irão te salvar na hora em que algum homem te olhar e achar que pode se satisfazer no teu corpo mesmo contra a tua vontade. Porque a violência contra a mulher é ampla e democrática, não julga comportamento, idade, cor, profissão, classe social, origem.
Não são as mulheres que precisam aprender a evitar e se prevenir contra estupros, são os homens que precisam aprender que não podem estuprar."

Veja mais aqui.

Outros textos e análises interessantes você vê aqui no Blogueiras Feministas.

 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Existe sim relação entre os realizadores do vídeo Tempestade em Copo D´água e a Construtora Andrade Gutierrez

O Coletivo Miséria assinou como apoio o filme-denúncia Belo Monte, a universidade e a empresa. Eu assinei nominalmente: João da Silva, como realizador.
Depois de algumas horas e alguns comentários que geraram protestos – e ameaças de processos jurídicos contra nós - fizemos um esclarecimento:

Nós, do Coletivo Miséria e outros realizadores gostaríamos de esclarecer o que já está claro no vídeo, mas nos foi questionado:
Não fazemos nenhuma acusação de relação direta entre o grupo "Tempestade em copo d'água?" e seu vídeo, com a AG. Nossa crítica é em relação às parcerias e patrocínios de grandes corporações dentro da Universidade, constituindo um "cerco ideológico" (nas palavras de um dos participantes do vídeo, que é estudante de uma das Engenharias). Mostramos como existe esta relação privada, o que obviamente influencia na formação dos estudantes (como mostrado, através de eventos, entre outras coisas). Há quem ache normal que uma empreiteira de Belo Monte forme alunos sobre o desenvolvimento do país e patrocine eventos de uma universidade pública... é uma opinião. Nós não concordamos. A partir disso, nos colocamos contra este modelo de universidade. Defendemos um ensino superior realmente público e que atenda aos interesses populares. 

Não fui eu quem escreveu esse esclarecimento. Temos autonomia pra escrever individualmente em nome do coletivo e isso funcionou até agora. Vez ou outra há discordância e resolvemos entre nós como camaradas. O problema nem é o esclarecimento em si. Ele até que faz sentido para acalmar os espíritos que amam a lei, o Estado, e as intervenções que a justiça pode fazer na vida do outro. O problema é ter que dar satisfação pra certas ameaças de covardes que, em nome de uma nação abstrata e de um faturamento que vai pro bolso de meia dúzia de burocratas e donos de construtoras, não pensa nas conseqüências do projeto na vida de quem mora no local. No caso, chamo de covardes os professores e estudantes da Unicamp que realizaram o vídeo Tempestade em Copo D´água.

É sabido – por estudos de pesquisadores independentes[1] – que é possível aumentar e dar auto-suficiência energética para o país apenas melhorando a captação de energia das hidrelétricas que já existem(falaremos mais disso em outro texto a ser publicado nesse blog).
A construção de novas hidrelétricas atende a interesses políticos e econômicos do Estado/Megacorporações. Destaco 3 deles: venda de cimento e outros materiais que favorecem as grandes empresas de construção civil; financiamento de campanha de políticos; futura propriedade privada da água represada.
É isso que está em jogo em Belo Monte. É o lucro contra a vida. A ganância dessas construtoras e dos políticos contra a população que mora no local, os trabalhadores das obras e todo povo que não opina sobre o assunto.

O grande capital privado representa algo bem maior que seu corpo de gestores e funcionários. Ele representa uma ideologia que entra na mente de muitos tecnocratas (ou aspirantes a tecnocratas) covardes.
Partindo dessa afirmação acima, pergunto: há ou não há ligação entre realizadores do vídeo Tempestade em Copo D´água e as grandes construtoras de Belo Monte?

O título do texto já respondeu.

Não consigo afirmar que o executivo da Andrade Gutierrez(AG) chegou pro rapaz de cavanhaque que aparece no vídeo e ofereceu uma mala de dinheiro pra ele. Ou que os professores envolvidos jantam, cursaram faculdade juntos e freqüentam o mesmo clube dos engenheiros da construtora. Mas posso afirmar que há ligação entre a AG e os realizadores do vídeo Tempestade em Copo D´água: todos atuam em nome do lucro pra meia dúzia e contra a população do local onde será construída Belo Monte.


[1] Independentes das grandes corporações, deixemos claro.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2012 coisas para pensar cagando...


Vixe! 2012 tá ai, começou... crise econômica na Europa, perigo de recessão na zona do euro, os governos de lá aumentando impostos adoidado, tentando amenizar o problema da crise tirando o dinheiro do bolso da população, melhor jeito para salvar os bancos e a economia, bem estar social já era e cortem as cabeças... e a crise no oriente heim... co locam a culpa no ditador do Irã, ele é louco, só pode ser, fechar a rota de comércio de um terço do petróleo produzido no mundo! Tem que cortar as asinhas dele, tem que fazer embargos econômicos, a democracia não negocia com ditadores loucos, viva a liberdade, dizem que o cara tá querendo construir bomba atômica, um absurdo, é muito poder nas mãos de um doido, tem que tirar ele na porrada, será que o presidente dos Estados Unidos vai comprar essa, campanha de reeleição, uma guerra ele falou que ia acabar e acabou nos 40 do segundo tempo, mas começar outra? E ainda com risco nuclear?! Medo. Mas já que a Europa tá fodida, bem que ela poderia dar o primeiro passo, guerra dá dinheiro, indústria bélica e principalmente a indústria da salvação que vem depois, trazer a paz, garantir o processo de transição democrático, reconstruir um país livre, essas coisas... enquanto isso as fábricas vão continuar fechando no velho mundo, emprego tá difícil, se bobiar até os barzinhos de esquina lá na Europa vão ter que baixar as portas, afinal, diminuir o prejuízo dos grandes investidores é necessário, só eles podem salvar a economia, não é mesmo?!


Ahhh, e Brasil heim... tá bonito demais, aumenta crédito, aumenta salário mínimo, aumenta busão, aumenta feijão e arroz, mas tá fácil de comprar uma TV full HD, treco chique demais pra colocar na sala e mostrar pros amigos, quem diria, afinal temos como presidenta uma das três mulheres mais influentes do mundo, passamos a Grã-Bretanha economicamente falando, é o Brasil potência, onde educação, saúde e moradia são problemas antigos demais, enraizados demais em nossa cultura para serem resolvidos de uma hora pra outra, na verdade, são problemas tão antigos que vale a pena cortar um pouco os gastos com tais coisas. Enquanto isso vem por ai Belo Monte, implementação do novo código florestal, coisas que foram passadas assim, simples, no congresso, enquanto a postura do governo é clara, sem ocupações de áreas públicas, sem bagunça no quintal crianças, nossa polícia é bem treinada, tomamos a rocinha, operação monstruosa financiada pelo querido Eike. A polícia esse ano mandou bem, bateu em bandido, bateu em policial corrupto, em estudante, em sem-terra, em sem-teto e em vagabundo, essa é a polícia brasileira que dá caldo até pra filme hollywoodiano. Mas temos obras da copa do mundo, espetáculo que vem por ai, o melhor jogador das Américas e se tudo der certo, para uns, o timão vai ser campeão da Libertadores.


Muita gente foi pra rua ano passado, que coisa né, quem diria o “manifestante” virar adjetivo garboso que estampa a TIMES como personalidade do ano, aqueles anônimos, caras pintadas e mascarados, um V de Vingança pela democracia, quando na verdade o V prega  a anarquia nas praças e ruas, anarquia no sentido bonito, anti Estado, não por um Estado menos corrupto, praticamente uma contradição em termos. Mas será que vamos continuar ocupando as ruas e praças, será que continuaremos olhando um pouco menos para nossos próprios umbigos sujos? Ou será que o principal problema será a falta de papel higiênico necessária para conseguirmos limpar nossos cus?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Solidariedade a Cooperativa Bom Sucesso

E-mail que recebi de camaradas:
Olá amigos, colegas, conhecidos, parceiros,

estamos enviando esse e-mail para uma ação de solidariedade nesse fim de
ano. Na última sexta-feira a Cooperativa Bom Sucesso foi assaltada.
Levaram todo o dinheiro da retirada final do mês (pagamento pela venda do
material triado e prensado), ficando as 18 cooperadas sem nenhum dinheiro
para pagar seus gastos mensais rotineiros e ainda para cobrir os gastos
das festas de fim de ano. Ao todo os assaltantes levaram R$14.000,00,
equivalente a uma retirada de aproximadamente R$700,00 por cooperada.

Estamos encaminhando esse e-mail para amigos, colegas, parentes,
parceiros, conhecidos e qualquer outra pessoas que possa contribuir para
ajudar à essas mulheres e homens, trabalhador@s da Cooperativa Bom
Sucesso, recuperar parte do dinheiro roubado e poder passar um fim de ano
um pouco mais tranquilo.

Pedimos a colaboração espontânea daqueles que possam ajudar a Cooperativa
Bom Sucesso. Qualquer quantia de dinheiro pode ser depositada no:

Banco do Brasil
ag: 4257-9
c/c: 7967-7 ( CONTA POUPANÇA VARIAÇÃO 01)
Reinaldo Correa dos Santos

contamos com o seu apoio!

Para saber mais...
A Cooperativa Bom Sucesso, atualmente, é composta por 18 pessoas (12
mulheres e 6 homens) e tem como principal atividade econômica a
coleta e separação de material reciclável. Junto com outros 16 grupos
associados, em sua maioria compostos por mulheres de baixa renda, atuam na
cadeia da coleta seletiva da cidade de Campinas.

Recebe mensalmente uma média de 25 a 30 toneladas de resíduos, que são
triados e separados nos diversos tipos de materiais. A produção é dividida
entre o monte (lugar onde é despejado o material que chega da rua), as
mesas de triagem, a prensa e a mesa de papel.

Desde 2001 atua no manuseio e triagem do lixo proveniente da coleta
seletiva da cidade de Campinas. Decorrente de um processo de intensa luta
e mobilização social, a Cooperativa Bom Sucesso em 2006 consegue seu atual
barracão. Hoje são mais de 10 anos de luta e trabalho diário dessas
mulheres e homens que fizeram e fazem a história da Bom Sucesso.

Conheça um pouco da história e cotidiano da cooperativa Bom Sucesso com o
vídeo "Bom Sucesso da Reciclagem". Vídeo produzido pela Cooperativa Bom
Sucesso junto a equipe de incubação da ITCP Unicamp. Confira em
http://www.youtube.com/watch?v=AObsl-GMSyo

COOPERATIVA BOM SUCESSO
Rua Engenheiro Geraldo Calcgnolo, número 6
Conjunto Habitacional Villa Régio - Campinas/SP
CEP: 13067-600
Telefone: (019) 98020374 Cecilia

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Estamira se foi

Acabei de ler no blog do Coletivo Krisis um artigo sobre a morte da Estamira. Eu vi o filme sobre ela na Casa do Lago - local que exibe filmes gratuitos na UNICAMP*. Quando vi o filme me impressionei com a lucidez da mulher. Me fez refletir sobre muita coisa pra além do meu umbigo. Um tipo de pessoa muito rara foi Estamira. O mais brochante foi que depois da exibição do filme foi um psiquiatra analisar o "caso" da Estamira. Quando no início da palestra ele enquadrou a Estamira como portadora de um tipo de síndrome - que, claro, nem lembro o nome - me levantei e fui embora. Sensibilidade zero do cara em relação à vida e às reflexões da Estamira. Se é diferente de mim e dos meus, logo possui a síndrome de não-sei-o-que-lá. É a psicologia policial, como disse o camarada Sergio Silva**.  Normais são os que acordam todos os dias cedo, trabalham o dia inteiro e voltam pra casa com a sensação do dever cumprido. Normais são os querem subir na vida e estão pagando a prestação do seu carro novo (ou velho, que seja). Normais são os que fabricam bombas atômicas. A Estamira é louca.
 foto de Estamira que gostaria que fosse um desenho mas eu não sei desenhar como o Batata

*Universidade Estadual de Campinas - fábrica de alunos Zé Bundinhas e burocratas tristes, apesar de ter gente lá dentro remando contra isso.
**que inclusive já fez uma aula discutindo os conceitos criados pela Estamira.

(texto de João da Silva. Colaboraram - sem saber - Batata, Belchior, Natasha, Tessy, Ju Carlos, Sir Corugerson, Sergio Silva, Figuras e Lúcio)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Misérias

(Editorial da Miséria 2)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Discurso de Slavo Zizek no Occupy Wall Street


"Não se apaixonem por si mesmos, nem pelo momento agradável que estamos tendo aqui. Carnavais custam muito pouco – o verdadeiro teste de seu valor é o que permanece no dia seguinte, ou a maneira como nossa vida normal e cotidiana será modificada. Apaixone-se pelo trabalho duro e paciente – somos o início, não o fim. Nossa mensagem básica é: o tabu já foi rompido, não vivemos no melhor mundo possível, temos a permissão e a obrigação de pensar em alternativas. Há um longo caminho pela frente, e em pouco tempo teremos de enfrentar questões realmente difíceis – questões não sobre aquilo que não queremos, mas sobre aquilo que QUEREMOS. Qual organização social pode substituir o capitalismo vigente? De quais tipos de líderes nós precisamos? As alternativas do século XX obviamente não servem.
Então não culpe o povo e suas atitudes: o problema não é a corrupção ou a ganância, mas o sistema que nos incita a sermos corruptos. A solução não é o lema “Main Street, not Wall Street”, mas sim mudar o sistema em que a Main Street não funciona sem o Wall Street. Tenham cuidado não só com os inimigos, mas também com falsos amigos que fingem nos apoiar e já fazem de tudo para diluir nosso protesto. Da mesma maneira que compramos café sem cafeína, cerveja sem álcool e sorvete sem gordura, eles tentarão transformar isto aqui em um protesto moral inofensivo. Mas a razão de estarmos reunidos é o fato de já termos tido o bastante de um mundo onde reciclar latas de Coca-Cola, dar alguns dólares para a caridade ou comprar um cappuccino da Starbucks que tem 1% da renda revertida para problemas do Terceiro Mundo é o suficiente para nos fazer sentir bem. Depois de terceirizar o trabalho, depois de terceirizar a tortura, depois que as agências matrimoniais começaram a terceirizar até nossos encontros, é que percebemos que, há muito tempo, também permitimos que nossos engajamentos políticos sejam terceirizados – mas agora nós os queremos de volta.
Dirão que somos “não americanos”. Mas quando fundamentalistas conservadores nos disserem que os Estados Unidos são uma nação cristã, lembrem-se do que é o Cristianismo: o Espírito Santo, a comunidade livre e igualitária de fiéis unidos pelo amor. Nós, aqui, somos o Espírito Santo, enquanto em Wall Street eles são pagãos que adoram falsos ídolos.
Dirão que somos violentos, que nossa linguagem é violenta, referindo-se à ocupação e assim por diante. Sim, somos violentos, mas somente no mesmo sentido em que Mahatma Gandhi foi violento. Somos violentos porque queremos dar um basta no modo como as coisas andam – mas o que significa essa violência puramente simbólica quando comparada à violência necessária para sustentar o funcionamento constante do sistema capitalista global?
Seremos chamados de perdedores – mas os verdadeiros perdedores não estariam lá em Wall Street, os que se safaram com a ajuda de centenas de bilhões do nosso dinheiro? Vocês são chamados de socialistas, mas nos Estados Unidos já existe o socialismo para os ricos. Eles dirão que vocês não respeitam a propriedade privada, mas as especulações de Wall Street que levaram à queda de 2008 foram mais responsáveis pela extinção de propriedades privadas obtidas a duras penas do que se estivéssemos destruindo-as agora, dia e noite – pense nas centenas de casas hipotecadas…
Nós não somos comunistas, se o comunismo significa o sistema que merecidamente entrou em colapso em 1990 – e lembrem-se de que os comunistas que ainda detêm o poder atualmente governam o mais implacável dos capitalismos (na China). O sucesso do capitalismo chinês liderado pelo comunismo é um sinal abominável de que o casamento entre o capitalismo e a democracia está próximo do divórcio. Nós somos comunistas em um sentido apenas: nós nos importamos com os bens comuns – os da natureza, do conhecimento – que estão ameaçados pelo sistema.
Eles dirão que vocês estão sonhando, mas os verdadeiros sonhadores são os que pensam que as coisas podem continuar sendo o que são por um tempo indefinido, assim como ocorre com as mudanças cosméticas. Nós não estamos sonhando; nós acordamos de um sonho que está se transformando em pesadelo. Não estamos destruindo nada; somos apenas testemunhas de como o sistema está gradualmente destruindo a si próprio. Todos nós conhecemos a cena clássica dos desenhos animados: o gato chega à beira do precipício e continua caminhando, ignorando o fato de que não há chão sob suas patas; ele só começa a cair quando olha para baixo e vê o abismo. O que estamos fazendo é simplesmente levar os que estão no poder a olhar para baixo…
Então, a mudança é realmente possível? Hoje, o possível e o impossível são dispostos de maneira estranha. Nos domínios da liberdade pessoal e da tecnologia científica, o impossível está se tornando cada vez mais possível (ou pelo menos é o que nos dizem): “nada é impossível”, podemos ter sexo em suas mais perversas variações; arquivos inteiros de músicas, filmes e seriados de TV estão disponíveis para download; a viagem espacial está à venda para quem tiver dinheiro; podemos melhorar nossas habilidades físicas e psíquicas por meio de intervenções no genoma, e até mesmo realizar o sonho tecnognóstico de atingir a imortalidade transformando nossa identidade em um programa de computador. Por outro lado, no domínio das relações econômicas e sociais, somos bombardeados o tempo todo por um discurso do “você não pode” se envolver em atos políticos coletivos (que necessariamente terminam no terror totalitário), ou aderir ao antigo Estado de bem-estar social (ele nos transforma em não competitivos e leva à crise econômica), ou se isolar do mercado global etc. Quando medidas de austeridade são impostas, dizem-nos repetidas vezes que se trata apenas do que tem de ser feito. Quem sabe não chegou a hora de inverter as coordenadas do que é possível e impossível? Quem sabe não podemos ter mais solidariedade e assistência médica, já que não somos imortais?
Em meados de abril de 2011, a mídia revelou que o governo chinês havia proibido a exibição, em cinemas e na TV, de filmes que falassem de viagens no tempo e histórias paralelas, argumentando que elas trazem frivolidade para questões históricas sérias – até mesmo a fuga fictícia para uma realidade alternativa é considerada perigosa demais. Nós, do mundo Ocidental liberal, não precisamos de uma proibição tão explícita: a ideologia exerce poder material suficiente para evitar que narrativas históricas alternativas sejam interpretadas com o mínimo de seriedade. Para nós é fácil imaginar o fim do mundo – vide os inúmeros filmes apocalípticos –, mas não o fim do capitalismo.
Em uma velha piada da antiga República Democrática Alemã, um trabalhador alemão consegue um emprego na Sibéria; sabendo que todas as suas correspondências serão lidas pelos censores, ele diz para os amigos: “Vamos combinar um código: se vocês receberem uma carta minha escrita com tinta azul, ela é verdadeira; se a tinta for vermelha, é falsa”. Depois de um mês, os amigos receberam a primeira carta, escrita em azul: “Tudo é uma maravilha por aqui: os estoques estão cheios, a comida é abundante, os apartamentos são amplos e aquecidos, os cinemas exibem filmes ocidentais, há mulheres lindas prontas para um romance – a única coisa que não temos é tinta vermelha.” E essa situação, não é a mesma que vivemos até hoje? Temos toda a liberdade que desejamos – a única coisa que falta é a “tinta vermelha”: nós nos “sentimos livres” porque somos desprovidos da linguagem para articular nossa falta de liberdade. O que a falta de tinta vermelha significa é que, hoje, todos os principais termos que usamos para designar o conflito atual – “guerra ao terror”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc. etc. – são termos FALSOS que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir que pensemos nela. Você, que está aqui presente, está dando a todos nós tinta vermelha."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O DIA EM QUE O MORRO DESCER E NÃO FOR CARNAVAL


O dia em que o morro descer e não for carnaval 
ninguém vai ficar pra assistir o desfile final 
na entrada rajada de fogos pra quem nunca viu 
vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil 
(é a guerra civil) 
No dia em que o morro descer e não for carnaval 
não vai nem dar tempo de ter o ensaio geral 
e cada uma ala da escola será uma quadrilha 
a evolução já vai ser de guerrilha 
e a alegoria um tremendo arsenal 
o tema do enredo vai ser a cidade partida 
no dia em que o couro comer na avenida 
se o morro descer e não for carnaval 
O povo virá de cortiço, alagado e favela 
mostrando a miséria sobre a passarela 
sem a fantasia que sai no jornal 
vai ser uma única escola, uma só bateria 
quem vai ser jurado? Ninguém gostaria 
que desfile assim não vai ter nada igual 
Não tem órgão oficial, nem governo, nem Liga 
nem autoridade que compre essa briga 
ninguém sabe a força desse pessoal 
melhor é o Poder devolver à esse povo a alegria 
senão todo mundo vai sambar no dia 
em que o morro descer e não for carnaval


(Wilson das Neves / Paulo César Pinheiro) 


quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Arte na Época do Embabaqueamento Técnico

                                                                                                                                      (foto: Ali Kamel)

http://g1.globo.com/videos/jornal-nacional/v/festival-de-linguagem-eletronica-reune-obras-interativas-em-sao-paulo/1569780/

A Arte, como é bonito ver o sorriso das pessoas ao ter ao alcance de seus dedos experiências lúdicas livres com o que há de mais avançado no desenvolvimento técnico da produção artística. Mas o que o O Jornal Nacional não coloca em pauta é a quantidade de artistas que ocupam as ruas de todas as cidades do Brasil, divulgando manifestações livres de arte, de opinião, de discussão, de pensamento, e são reprimidos pela polícia ou pelos agentes das Secretarias de Cultura, ou seria Controle de Cultura (?), por estarem vendendo ilegalmente suas obras... Manguear é a atividade de artistas que ocupam as ruas, as praças, sinaleiros, com seus zines, seus malabares, seus violões, seus narizes de palhaços, e fazem um momento lúdico e sensível dentro do caos urbano, eles tentam sobreviver disso porque não necessariamente acreditam nas formas de trabalho que o Jornal Nacional e a grande mídia impõem as nossas cabeças, eles não acreditam também na necessidade do consumo desenfreado que desfila nos comerciais do Jornal Nacional... eles mangueiam para comer, para se expressar, para viver de maneira menos filha-da-puta...

Mas o Jornal Nacional e a Polícia, e as vezes o cidadão de um país democrático acreditam só nas definições do dicionário: "1. Manguear (verbo): 

Significado: Fazer bagunça, desordem. Promover bagunça, confusão; abagunçar.
Exemplo: Como ele pôde vir aqui, mexer nas minhas coisas e manguear todos os meus processos?"


Espetáculo Democrático, a arte na época do "embabaqueamento"* técnico... Obrigado Ali Kamel!

* tornar babaca.

sábado, 9 de julho de 2011

Com a palavra Bira Dantas: O mundo dos Fanzines

Veja matéria publicada pelo Bira sobre zines no site sobre HQs Quadro a Quadro AQUI..


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Zona Autônoma Temporária

"A Zona Autônoma Temporária é uma idéia que algumas pessoas acham que eu criei, mas eu não acho que tenha criado ela. Eu só acho que eu pus um nome esperto em algo que já estava acontecendo: a inevitável tendência dos indivíduos de se juntarem em grupos para buscarem a liberdade. E não terem que esperar por ela até que chegue algum futuro utópico abastrato e pós-revolucionário. "

Leia AQUI entrevista com Hakim Bey(o cara da foto).