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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Perícia conclui o que a gente já sabia: Hideki é inocente!

Somente aos 43 dias de prisão do Hideki saiu o laudo técnico da perícia
para afirmar o que todos já sabíamos pelos depoimentos e vídeos de
testemunhas: os materiais que o japa portava no momento de sua detenção
não eram de forma alguma explosivos e, portanto, não representavam
qualquer risco a integridade física das pessoas.

Curiosamente, no mesmo dia, pouco minutos antes da exposição desse
relatório, Geraldo Alckmin, em campanha pela sua reeleição como
governador, dava uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo e nela
afirmava que a Polícia Militar de São Paulo sempre agiu dentro da lei ao
lidar com as manifestações. Indo além na fantasia, o psdebista disse que
Hideki é um infiltrado depredador e terminou a análise dizendo que o fato
de ele não ter sido ainda libertado pela justiça indica que a polícia fez
um ótimo trabalho.

Novamente, nosso governador escorregou na maionese, mas saiu pela
tangente, pois, da mesma forma que os excessos e ilegalidades cometidos
pela PM em junho de 2013 não foram tratados de forma punitiva até hoje,
pouco provável seja que os envolvidos nessa prisão exemplar e persecutória
sejam condenados por privar Hideki de sua liberdade e por tornar a vida
dele, e a de seus próximos, um terrível pesadelo.

[http://liberdadeparahideki.org/pericia-conclui-que-artefatos-encontrados-com-manifestantes-nao-sao-explosivos/]

[http://liberdadeparahideki.org/governador-alckmin-derrapa-na-maionese-mas-sai-pela-tangente/]

Acompanhem o caso em nossos canais de comunicação:

[SITE] http://liberdadeparahideki.org/

[FACEBOOK] https://www.facebook.com/liberdadeparahideki

[TWITTER] https://twitter.com/hidekilivre


Seguiremos em luta!
Forte abraço!
Rede de Solidariedade a Fábio Hideki Harano


sexta-feira, 9 de março de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Mais relatos sobre o massacre do Pinheirinho

O Pinheirinho foi desocupado e cerca de sete mil pessoas não tem para onde ir. Boa parte dessas famílias se dirigiram para a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que fica nas cercanias do acampamento. A prefeitura disponibilizou uma tenda na qual realiza o cadastramento dessas famílias e deixam-nas pernoitar, enqua...nto aguardam uma solução definitiva (se houver). Muitos moradores temem o local erguido pelo poder público. Estive no local nessa segunda. A ação de desocupação ocorreu as seis da manhã de domingo, após uma decisão autoritária da Justiça Estadual que não esperou os trâmites legais das liminares e seguiu com a desapropriação (ilegal) da área. Os moradores foram acordados com o helicópteros, tropa de choque, gás de pimenta e balas de borracha. A ação era totalmente inesperada, pois a Justiça Federal concedeu uma liminar na sexta a noite ordenando qualquer ação de despejo ser adiada por 15 dias. Segundo relatos que ouvi, a polícia entrou de casa em casa retirando famílias que tomavam o café da manhã ou ainda dormiam. De acordo com uma moradora, dois policiais entraram em sua casa, jogaram-a para fora enquanto atiravam os pratos de comida de seus filhos na parede, sob os gritos: "Agora aqui é não é lugar de comer mais" ou "Estamos cumprindo ordens" (resta saber de quem, já que a última decisão da Justiça era favorável aos moradores). Assustada, a ocupante me contou que morou durante quatro anos na Rocinha, favela do Rio de Janeiro, a maior da América Latina, "mas que nunca havia visto coisa parecida". A polícia do Rio de Janeiro ficou famosa pela sua truculência e desrespeito aos direitos humanos nas últimas investidas na "guerrra ao tráfico". Em muitas ocaisões a ação da policia de São Paulo foi justificada como um "guerra à cracolândia". Em três anos de visitas intensas ao local nunca presenciei a produção, uso ou venda da droga. As notícias que chegavam davam conta de três a cinco mortes não confirmadas (a confusão é grande, muitos ainda não encontraram seus parentes e a prefeitura nao fez o cadastro de todos, por descaso ou por conta de seu desrespeito as essas pessoas). Um morador me contou que depois de retirado de sua casa, viu sua mulher tomar uma bala de borracha na cabeça enquanto segurava seu filho no colo. Após isso, seus vizinhos relataram a morte de uma criança de cerca de três anos, provavelmente moradora do setor G do acampamento. A criança tomou um tiro, os pais e parentes revoltados atacaram o carro da polícia que foi incendiado. Segundo os policiais, eles haviam sido agredidos, segundo os mesmo, a reintegração foi pacífica. No centro de triagem da prefeitura, uma das moradoras que se arriscou a ser cadastrada foi recebida com tiros de bala de borracha no corpo e no dedo do pé. Muitos moradores se recusam a receber o atendimento da prefeitura por medo. Segundo relatos, depois de cadastradas as famílias são separadas: maridos das esposas e os pais dos filhos. A tenda que deveria comportar todos os moradores é, visivelmente, insuficiente. Se não fosse a recusa de grande parte da população em ir a esses centros, eles estariam superlotados e situações degradantes. Não permitiram a minha entrada nesses locais. Os moradores também estão sendo impedidos de voltar as suas casas para recolher os seus pertences. Muitos deles estão com medo de saques ou da destruição de seus bens. Um morador gastou os 350 reais de seu sálario como pedreiro em mantimentos para sua família (seis pessoas, ao todo). Com a desocupação no domingo toda a comida está "confiscada" pela polícia. Todo o consumo de sua família está reduzido a cinquenta reais que conseguiu economizar. Segundo se diz, algumas casas já estão no chão. Muitos estão sem documentos e veem sendo abordados constantemente pela PM em blitzs montadas no entorno do local, sendo levados em seguida para a delegacia. Não se tem a contagem total de presos. A maioria das pessoas não conseguem nem sair para trabalhar e sem dinheiro vivem de doações que chegam a Igreja. Na noite passada a PM jogou bomba de gás por cima da Igreja para obrigar os acampados a saírem, assim que estão na rua são abordados pelos oficiais e muitos deles acabam presos. Essa tática de confusão e reversão do papel de agressor/agredido também foi usada no momento da desocupação e provou-se de grande valia para os PMs que insistem em dizer que estão sendo provocados. Uma mulher, vizinha da Igreja, foi espancada por tentar conter o abuso das autoridades. São José dos Campos conta com um déficit habitacional de 27 mil famílias. A região onde o Pinheirinho se encontra foi contemplada com construção de 524 casas até 2011 com a política habitacional da prefeitura. Segundo o PNUD, orgao da Nações Unidas para o Desenvolvimento, em 2000, São José contava com uma população de seis mil pessoas vivendo em condições subnormais de habitação. Em 2011, num domingo, em apenas um dia, em apenas uma área da cidade, cerca de sete mil pessoas perderam suas casas e a esperança.


Relato de Inácio Dias de Andrade, pesquisador da Ocupação Urbana de Pinheirinho.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Massacre no Pinheirinho

Um dia inteiro de massacre no Pinheirinho, e a Rede Globo faz apenas uma reportagem de um minuto e meio no Fantástico desse domingo dando ênfase apenas no tráfico de drogas e no carro queimado da TV Vanguarda (afiliada da TV Globo).
A população precisa saber o que está acontecendo em São José dos Campos. Divulgue as informações disponíveis. Pouco se sabe sobre o que ocorre dentro do Pinheirinho já que não se consegue entrar no local para ter informações.

http://www.youtube.com/watch?v=DDKp4wJPMxI&feature=plcp&context=C3ad9693UDOEgsToPDskIrQnl-Di1qD-pk_Oq19FXz


Pinheirinho RESISTE

Massacre no Pinheirinho

Na manhã de hoje a Polícia Militar e a Tropa de Choque invadiram a comunidade Pinheirinho, localizada próximo ao bairro do Campo dos Alemães, em São José dos Campos, com a itenção de realizar a reintegração de posse da área ocupada há 8 anos, onde vivem cerca de 10 mil pessoas. A reintegração iria acontecer na terça-feira da semana passada, mas foi suspensa por uma ação da Justiça Federal.
Na quarta-feira, numa reunião no Fórum entre o senador Eduardo Suplicy, o advogado da empresa Selecta (dona das terras) e deputados estadual e federal, a reintegração foi suspensa por 15 dias.
Descuprindo a ordem judicial, a polícia chegou hoje, por volta das 6h para cumprir a reintegração. Os moradores se recusaram a sair de suas casas e a polícia atacou com balas de borracha e gás lacrimogêno.

O juiz de plantão Samuel de Castro da Justiça Federal, a mando do Tribunal Regional Federal assinou uma ordem pedindo a suspensão da ação policial, que foi descumprida pela polícia.

Logo pela manhã o sinal de celular dentro do bairro foi cortado, assim como a internet e telefones locais, e as pessoas impedidas de sair de suas casa. Os moradores que ficaram fora do bairro migraram para o Sindicato dos Metalurgicos, que também foi sitiado pelos policiais, impedindo a chegada das pessoas.

Na medida em que a polícia foi avançando, os moradores se defendiam atirando pedras. A polícia endureceu a ofensiva, dessa vez atirando com armas letais. Os moradores do bairro ao lado, Campo dos Alemães, reagiram em solidariedade aos moradores do Pinheirinho e a polícia entrou no bairro, também agredindo os moradores. Os principais lideres estão detidos e já se tem noticia de 7 mortos, dentre eles uma grávida e uma criança de 3 anos.

No final da tarde manifestantes ocuparam faixas da av. Paulista, em São Paulo, protestando contra a ação da polícia e pedindo o fim da reintegração.




Fotos do bairro do Pinheirinho e seus moradores: http://twitpic.com/photos/CarlosLatuff



Charges: Carlos Latuff




terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Estupro em rede nacional: Pode Arnaldo?

Nunca imaginei que nos prestaríamos a colocar algo sobre o Big Bródi aqui nesse blógui. Mas o que aconteceu nessa semana não é sobre o realitichou... é sobre violência! Segue o texto do blógui Biscate Social Club:

"Estupro não é sexo

Infelizmente ser biscate não é só assumir o controle dos seus desejos e corpo, porque o mundo, machista como é, insiste em não apenas ignorar nossa atitude como insiste também em tentar controlar nossos corpos, desejo e prazer. E o faz através da maneira mais cruel e perversa, e que atinge tanto biscates quanto mulheres incríveis, da violência. E como o assunto do momento é o estupro de uma “biscate”, é sobre isso que precisamos falar.
Estupro não é sexo. Estupro não é uma vontade incontrolável de dar prazer à outra pessoa mesmo que ela não saiba que quer muito isso. Estupro não é um favor, não é um acidente, não é uma empolgação. Estupro é uma violência que decorre de uma relação de poder. No estupro, aproveita-se da vulnerabilidade do outro.
Precisa de exemplo? Apontar a arma pra uma pessoa na rua a deixa vulnerável. Bater numa pessoa a deixa vulnerável. Ameaçar o emprego, a família, os amigos a deixa vulnerável. Estar bêbada, dormindo, drogada, é estar vulnerável. Aproveitar-se de relações de trabalho ou familiares pra forçar sexo é aproveitar-se de vulnerabilidade. Não importa se é um marido, namorado, colega, amigo, vizinho, desconhecido, não importa o grau de intimidade e confiança… Tocar, se esfregar, penetrar, inserir objetos no corpo da outra pessoa sem que ela deseje isso e consinta explicitamente sem coação de nenhuma ordem, É VIOLÊNCIA.
Entenda: estupro não tem atenuante. Mulher pode gostar de sexo, de beber, usar roupas provocantes e se divertir e isso não dá a ninguém o direito de estuprá-la. Vamos desenhar, atenção: Não é porque ela estava bêbada que pode estuprar. Não é porque ela estava na rua sozinha depois das 22hs que pode estuprar. Não é porque ela estava com um grande decote, saia curta ou maquiada que pode estuprar. Não é porque ela é prostituta que pode estuprar. Não é porque ela dá pra todo mundo que tem que dar prá você também. Não é porque ela é gostosa que pode estuprar. Não é porque ela dança de forma provocante que pode estuprar. Não é porque ela é “feia” e nunca ia arrumar namorado que pode estuprar. Não é porque ela concordou em conhecer sua coleção de figurinhas de jogadores das seleções asiáticas de futebol que pode estuprar. Não é porque ela se deitou com você e ficou trocando carícias embaixo do edredom que pode estuprar. Não pode usar força, não pode insistir com ameaças, não pode se aproveitar que a pessoa dormiu, não pode chantagear. NÃO PODE ESTUPRAR!
Quando alguém diz não, significa exatamente isso: NÃO. Não importa o que ela “quer dizer”, importa o que ela efetivamente disse. E se a pessoa está desacordada, bêbada, drogada ou sonolenta e não tem condições de dizer sim ou não, saiba: é sempre não. Se a pessoa não pode decidir, guarde a viola no saco (guarde o pinto dentro da cueca) e espere outro momento.
Para os que se perguntam se a responsabilidade não é dos dois, um esclarecimento: a culpa de ser estuprada não é da vítima. Não, ela não provocou. Ela tem o direito de vestir o que quiser, de beber o quanto quiser, de dançar, sorrir, beijar e decidir não fazer sexo. O corpo dela não é brinquedo. Ela é uma pessoa, com liberdade e direitos. Essa é a parte que o moralismo parece esquecer. As mulheres são sujeitos e têm direitos. As mulheres não estão no mundo para provocar ou satisfazer os homens. Estão por aqui pra ser felizes, tal como eles. Antes de apontar o dedo e afirmar que ela mereceu a violência sofrida, é bom pensar que os agressores não são previsíveis. Estupra-se criança, idosas, estupra-se mulheres cobertas da cabeça aos pés, estupra-se homens, meninos, estupra-se freiras e prostitutas. Estupra-se mulheres que bebem e estupra-se as abstêmias. Porque sempre a culpa é da mulher? Porque é tão mais fácil dizer que ela deu sopa, que “pediu por isso”, que “fez por onde”? Não é o “dar sopa”, ser biscate, estar bêbada ou “a mão” que a torna alvo do estupro. Homens estupram porque acham que podem, que têm esse direito, que o mundo lhes serve. É relação de poder, pura e simples.
Então, você mulher “direita” que está aí se dando o direito de julgar e apontar o dedo para a “biscate” e dizer que “ela pediu”, “mereceu” ou no mínimo que “aguente as consequências dos SEUS atos” (como se ela tivesse escolhido ser estuprada), saiba que você não está a salvo de um estupro e toda a sua “direitice” e moralismo não irão te salvar na hora em que algum homem te olhar e achar que pode se satisfazer no teu corpo mesmo contra a tua vontade. Porque a violência contra a mulher é ampla e democrática, não julga comportamento, idade, cor, profissão, classe social, origem.
Não são as mulheres que precisam aprender a evitar e se prevenir contra estupros, são os homens que precisam aprender que não podem estuprar."

Veja mais aqui.

Outros textos e análises interessantes você vê aqui no Blogueiras Feministas.

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reforma Agrária não aconteceu no governo Dilma

A presidente Dilma não desapropriou nenhuma fazenda até agora desde que começou seu mandato. Já rejeitou 90 processos de desapropriação. Apenas o governo de Fernando Collor tinha ficado tanto tempo sem desapropriar uma área para assentamento rural.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

DESAPROPRIAÇÃO JÁ - ATO 08 DE DEZEMBRO NA PAULISTA

"Nós do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da fábrica sob o controle dos trabalhadores Flaskô e militantes sem terra de Campinas realizamos no dia 12 de novembro um encontro no qual discutimos a necessidade de nos articularmos e organizarmos nossa luta conjunta dirigida ao governo federal no sentido de apontar as desapropriações como medidas urgentes de nossa pauta de luta.
A fábrica ocupada Flaskô está ocupada há 8 anos e os trabalhadores lutam para manter seus empregos. Têm sofrido diversos ataques por parte do governo e da justiça em função das dívidas deixadas pelos antigos patrões. Os trabalhadores têm mantido a fábrica aberta e em funcionamento, mas sob ataques cada dia maiores. Por isso é necessário que o governo desaproprie a fábrica e a coloque sob o controle dos trabalhadores. É necessário que o governo desaproprie o terreno onde se construiu a Vila Operária regularizando as moradias. É necessário que o governo desaproprie os galpões da Fábrica de Cultura e Esporte consolidando um verdadeiro centro cultural público e sob o controle dos trabalhadores da arte e cultura. A desapropriação é a forma de reaver o que os patrões não pagaram, garantido os empregos, as moradias e a cultura.
Nas cidades, as ocupações Zumbi e Dandara do MTST mostram a disposição de luta dos trabalhadores por suas moradias, mas esbarram na falta de terrenos. É hora de acabar com a especulação imobiliária desapropriando terrenos para construção das moradias para as famílias. No campo é necessário desapropriar as terras para a reforma agrária popular e sob o controle dos trabalhadores.
Tarefas urgentes estão  colocados para os trabalhadores da cidade e do campo:
  • No campo o governo não deu nenhum passo para a mínima aplicação da constituição desapropriando as terras para a reforma agrária e por entrar para a história como não tendo realizado nenhum assentamento no primeiro ano de governo.
  • Nas cidades as famílias não têm onde morar e pouco se fez no sentido de aplicar as leis, como o estatuto da cidade, que prevê a desapropriação de terras para a moradia de interesse social.
  • Na fábrica ocupada Flaskô os ataques se ampliam por parte do governo e nenhuma medida concreta é adota no sentido de salvar os empregos.
  • Nas fábricas prossegue o processo de ataques aos direitos, com terceirizações e fechamento de unidades produtivas, como resultado a internacionalização das empresas para os patrões ganharem milhões, tudo com dinheiro público do BNDES.
  • A criminalização dos trabalhadores na cidade e no campo a cada dia é maior. Não podemos aceitar as ameaças aos militantes, os processos criminais e, mais do que isso, os assassinatos que prosseguem.
Por isso, e sabendo que é necessário construir a unidade na luta decidimos organizar um ato unitário em 08 de dezembro no MASP em São Paulo para apresentarmos nossa pauta de reivindicações.
- Desapropriação já da fábrica ocupada Flaskô
- Desapropriação já pelas moradias da acampamento Dandara e Zumbi.
- Desapropriação já por reforma agrária da área da fazenda Boa Vista em Americana – SP
- Não à criminalização dos Movimentos Sociais.

LOCAL: MASP
DATA: 08 DE DEZEMBRO às 9 horas
Às 15 horas: Lançamento da Campanha Sem Teto Com vida


Movimento das Fábricas Ocupadas
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
MST (Regional Campinas)"

Para assinar a lista de apoiadores acesse AQUI.


Veja vídeo-chamada para o Ato:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Folha de São Paulo e Rede Globo omitem caso de estudante torturada por conta da ocupação da reitoria da USP

Jornalistas da Folha de São Paulo e da Rede Globo souberam que estudante tinha sido torturada por policiais mas optaram em não divulgar isso em seus jornais.

Leia mais sobre isso AQUI

sábado, 19 de novembro de 2011

Onde chegamos - Universidade Federal de Rondônia

"Caríssimos,

Quando achamos que a falta de bom senso e a impunidade chegaram a seu ápice, somos surpreendidos por mais descalabros.
Há pouco mais de 15 dias enviei a algumas pessoas um email (reproduzido abaixo) rogando por apoio e buscando dar visibilidade a crise que se instaurou na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Supus, ingenuamente, que aos poucos o Governo brasileiro e as instituições responsáveis (Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Educação, etc.) fossem, de alguma forma, se sensibilizar pelo que tem ocorrido em terras rondonienses. Ledo engano.
Nestes 15 dias nada mudou para melhor. Ao contrário, o pânico se instalou e se intensificou. Prova disso está em dois fatos ocorridos hoje.
Nesta tarde uma aluna de psicologia, membro do comando de greve dos estudantes, foi surpreendida na porta de sua casa por homens encapuzados que lhe em breve ela morreria.
Além disso, um bilhete anônimo foi colocado sob a porta de diversos laboratórios e departamentos com os dizeres:
“NÃO ADIANTA CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO. MUITA ÁGUA AINDA PODE ROLAR... SEGUE ALGUNS NOMES QUE PODEM DESCER NA ENCHENTE DO RIO”,
Segue-se uma relação de nomes de alunos e professores (entre os quais, eu).
Aos que não estão acostumados com os jargões amazônicos, a menção a “descer na enchente do rio”, ao qual o bilhete se refere, é uma referência clara ao hábito de se desovar cadáveres nos rios da região.
Peço, portanto, aos colegas, que nos ajudem a dar visibilidade a esses episódios brutais. Os ânimos aqui andam acirrados e alguns alunos e professores têm sido seguidos e/ou ameaçados (alguns, inclusive, têm dormido em casas de amigos ou parentes, com medo do que possa ocorrer). Aos que tiverem contatos em OnGs, entidades acadêmicas ou no Governo, ou mesmo os que queiram manifestar seu apoio publicamente por meio de moções, toda a ajuda é bem-vinda. Por favor, reproduzam esses emails a suas respectivas listas.
Não peço a nenhuma entidade que se manifeste contra ou a favor do movimento grevista, mas a favor da transparência nas investigações e no comprometimento do Governo Brasileiro de que a segurança das pessoas que vem sendo ameaçadas seja garantida.
Como sempre, agradeço pela ajuda.
Um cordial abraço,
Prof. Estêvão Rafael Fernandes
Chefe do Departamento de C. Sociais
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Coordenador do Observatório de Direitos Humanos de Rondônia (CENHPRE/UNIR)
Porto Velho, RO, Brasil

Abaixo, email enviado há duas semanas, sintetizando a situação por aqui até aquele momento
Caros amigos e colegas,
Não, este não é mais um daqueles malditos spams que são enviados para listas intermináveis. É, sim, um pedido de socorro...
Estamos nós, antropólogos, tão acostumados a ler ou escrever sobre absurdos na Amazônia em assuntos relacionados a povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses, entre outros, que o conteúdo deste email parecerá, aos que não estão acostumados com a realidade amazônica, surreal.
No Estado de Rondônia, hoje, alunos estão sendo ameaçados, professores universitários presos, deputados agredidos pela polícia federal e jornalistas coagidos por essa mesma polícia.
A seguir alguns links para situá-los:
Resumidamente, em meados de setembro deste ano, professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) entraram em greve, não por melhorias salariais, mas por melhores condições de trabalho e estudo.
Vão aí, a título de ilustração, mais dois links com fotos do estado de nosso campus em Porto Velho e um terceiro link, com um laudo técnico do corpo de bombeiros tornado público nesta semana:
Link com fotos 01:
Link com fotos 02:
Laudo do Corpo de Bombeiros sobre o campus de Porto Velho:
Em resposta a pauta grevista, a administração da Universidade disse que as reivindicações por melhorias não fariam sentido, já que a Universidade, por mais que apresentasse problemas, estava bem, obrigado.
Aos poucos, o movimento dos alunos se transformou em um movimento para afastamento da administração atual, por entender que havia uma série de denúncias (em licitações, obras, recursos, fundação de apoio, concursos públicos, etc.) que precisavam ser tiradas a limpo. Ato contínuo, o movimento grevista montou um dossiê de 1.500 páginas onde essas denúncias eram sistematizadas e foi a Brasilia, encaminha-las ao MEC e a Casa Civil, da Presidência da República.
Na Casa Civil, com todas as letras, ouviram de um assessor que uma vez que a administração atual da Universidade contava com o apoio de um político da executiva nacional do PMDB, base aliada do Governo Federal no congresso, nada haveria a ser feito.
Há alguns dias a Polícia Federal, em uma tentativa desastrada (e desastrosa) de descoupação do prédio da Reitoria, ocupada por alunos da instituição há quase um mês, acabou agredindo um Deputado Federal que lá estava, tentando negociar (Deputado Mauro Nazif, PSB-RO) e prendendo um professor, que nada fazia a não ser observar a cena.
Abaixo alguns vídeos mostrando o momento da prisão do Prof. Valdir Aparecido, do Departamento de História (Campus de Porto Velho), bem como a agressão ao parlamentar:
http://www.youtube.com/watch?v=II88f_0Xn_E (em 04:32 vê-se claramente o deputado ser agredido pelo policial a golpes de cassetete)
Já o link abaixo contém uma foto do mesmo momento da prisão onde se vê, de branco, ao centro, o prof. Valdir sendo levado por dois agentes a paisana (um moreno, a esquerda, com uma pistola na mão e outro, a direita, de camisa vermelha, com um cassetete, que daí a alguns segundos seria utilizado para agredir o Deputado Nazif, de camisa azul clara, no alto da imagem, à direita). De laranja, no canto esquerdo da foto, um rapaz que se identificou como agente da PF, carregando uma câmera subtraída de um dos professores que teria registrado parte da confusão):
Naquela mesma noite o Prof. Valdir foi encaminhado a um presídio comum, chamado “Urso Panda”, onde passou a noite em uma cela.
Alguns dias após o ocorrido, um jornalista local foi coagido por Policiais Federais, por publicar notícias apoiando a greve na Universidade (http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/10/25/jornalista-de-rondonia-diz-ter-sido-ameacado-por-delegado-da-pf-apos-publicar-texto-de-estudantes-em-greve-925652693.asp)
Esta é, basicamente, a situação por aqui: agressão, medo, coersão e ameaças, fazendo uso da máquina pública e de agentes que deveriam proteger a população. O que nos parece, aqui em Porto Velho, é que tanto essas ações truculentas quanto a conivência do Governo Federal e a invisibilidade da questão na imprensa nacional se deve, sobretudo, ao fato de nosso reitor ser aliado político e amigo pessoal de membros da direção do maior partido da base aliada do Governo Federal.
Longe de mim acusar que quer que seja. Afinal, é bem possível que todos os implicados nessa história sejam absolutamente inocentes e/ou tenham agido de boa fé. Entretanto, a única forma de garantirmos transparência no processo de investigação nos fatos aqui relatados divulgando esses acontecimentos junto aos nossos contatos em OnGs, Governo, imprensa e associações científicas.
Há informações atualizadas sobre esses eventos no site mantido pelo comando de greve da Universidade, http://comandodegreveunir.blogspot.com do qual, diga-se, não sou parte.
Aos que me conhecem, sabem que não faço o perfil de politiqueiro ou sindicalista e, mais que isso, jamais entulharia as caixas postais de vocês se não fosse estritamente necessário, mas o fato é que meus colegas de Universidade, alunos, jornalistas e simpatizantes estão, hoje, com medo de morrer. Precisamos de ajuda por aqui, urgente!
Espero contar com a compreensão e ajuda de todos na divulgação do que tem acontecido por aqui. Qualquer coisa, sintam-se a vontade para me escrever a qualquer momento.
Um cordial abraço,

Prof. Estêvão Rafael Fernandes

Chefe do Departamento de C. Sociais
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Coordenador do Observatório de Direitos Humanos de Rondônia (CENHPRE/UNIR)
Porto Velho, RO, Brasil"

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ocupação Dandara segue na luta, mas prefeitura continua sem atender reivindicações


As famílias da ocupação Dandara do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) acamparam durante 4 dias em frente à prefeitura de Hortolândia.  Exigiam da prefeitura que resolvesse o problema de moradia das 800 famílias do acampamento e dessem uma solução provisória em caso de despejo.
O prefeito recebeu as famílias no dia 26 de setembro. Nessa reunião o prefeito não atendeu nenhuma das reivindicações. Apenas disse que faria o cadastro das famílias. Também tentou negociar com cada família em particular, tentando tirar a legitimidade do movimento.
 
Faltam 20 mil moradias em Hortolândia
A prefeitura de Hortolândia construiu apenas 1000 casas no últimos 7 anos. Prometeu construir 7000 casas, mas não cumpriu.  “Se a prefeitura abandonou seu povo, nós do MTST continuaremos lutando. Até a vitória!”, disse o vídeo do movimento no site www.mtst.org

 
Prefeitura de Hortolândia mente e difama MTST
A prefeitura de Hortolândia usou dinheiro público para atacar e difamar o MTST. Fez um panfleto e distribuiu na cidade atacando o movimento. O panfleto dizia que a maioria das famílias do acampamento Dandara não é de Hortolândia. Mentira da prefeitura.

Panfleto da Prefeitura tenta enganar população de Hortolândia
O panfleto feito pela prefeitura de Hortolândia teve a intenção de jogar as famílias que estão no cadastro da prefeitura por moradia contra as famílias do MTST. Essa é uma mais uma tentativa do poder público de dividir as famílias e poder enrolar mais a entrega das casas. 
 
Movimento esclareceu população no ato do dia 4 de outubro
O MTST deixou claro que a prefeitura de Hortolândia rompeu com um acordo feito há mais de dois anos com 235 famílias de Hortolândia cadastradas, que estavam acampadas no Zumbi dos Palmares, em Sumaré. A prefeitura também enganou o movimento, pegando nome dos coordenadores e acampados e entregando para os proprietários, para mover processos.
“As famílias da ocupação Dandara não são vândalas, elas estão revoltadas pelo descaso por parte da prefeitura. O direito a moradia e a manifestação está na Constituição Brasileira, por isso continuaremos”, dizia um material entregue pelo movimento à população de Hortolândia.


MTST é um movimento nacional
O MTST é um movimento que existe em 7 estados do Brasil, mais o Distrito Federal. É um movimento sério, que luta por moradia há mais de dez anos, mas a prefeitura insiste em tratar as famílias como caso de polícia. Isso mostra claramente que o prefeito de Hortolândia está do lado dos engravatados, dos ricos, dos patrões, e não dos trabalhadores.

MTST realizou ato dia 4 na Câmara de Hortolândia
O MTST, após o ato realizado na câmara de Hortolândia na terça-feira, dia 4 de outubro, conseguiu uma reunião entre CDHU e MTST. No documento apresentado estava o compromisso do CDHU de atender as demandas das famílias do movimento. Também conseguiu uma reunião entre a Secretária Nacional de Habitação Inês Magalhães e o prefeito de Hortolândia pra resolver a situação das famílias dos acampamentos Zumbi e Dandara.
 Matéria feita por Coletivo Miséria e MTST para o Jornal Atenção.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Famílias são despejadas em Americana e a Reforma Agrária segue paralisada!


Às 6h da manhã de terça (4/10) foi realizado o despejo das 300 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) acampadas na área grilada pela Usina Esther em Americana-SP. Estavam presentes a Tropa de Choque, o Águia da PM (helicóptero), a Polícia Civil e a Polícia Militar, mobilizando um efetivo de mais de 200 policiais.

As famílias que estavam acampadas na área do Sítio Boa Vista iniciaram sua luta há 2 meses denunciando a utilização ILEGAL de terras PÚBLICAS pela Usina Esther. O MST apresentou uma série de documentos (ver ANEXO) que confirmavam que aquela era uma área do Governo Federal. Mesmo assim, o juiz Marcelo da Cunha Bergo manteve sua decisão de reintegração de posse, passando por cima das declarações do Ouvidor Agrário Nacional Gercino José da Silva Filho e do Promotor de Justiça de Americana Ivan Carneiro Castanheiro, que afirmavam a insuficiência da documentação apresentada pela Usina. Mais uma vez o Poder Judiciário mostrou que está a serviço dos ricos e poderosos e que não está disposto a atender as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras.

Sob a ameaça de despejo, as famílias se retiraram da área no último domingo (2/10), erguendo um novo acampamento na beira da estrada em frente ao local. Esta é uma Estrada Intermunicipal, o que impossibilitaria que o despejo acontecesse com a mesma liminar apresentada pelo juiz. Contudo, a PM invadiu o local retirando as famílias sob extrema violência, prendendo um acampado e humilhando as famílias. A Polícia agiu com TRUCULÊNCIA, realizando uma reintegração ILEGAL e concedendo um tempo de 10 minutos (!!!) para que as famílias retirassem seus pertences dos barracos.

Mais uma vez a luta dos trabalhadores e trabalhadoras por um pedaço de terra foi tratada como um caso de Polícia, sob repressão extrema. Enquanto o Poder Judiciário permanece alinhado com os interesses da Usina, o órgão responsável pela realização da Reforma Agrária – o INCRA – sequer se pronuncia sobre a questão. Apesar das diversas reuniões já realizadas com o INCRA em âmbito Nacional e Estadual, a situação das 300 famílias permanece sem resolução.

Por conta disso, o MST continuará lutando com as famílias e exigindo um posicionamento do INCRA. Pedimos também aos aliados que contribuam com a continuidade desta luta!


sábado, 10 de setembro de 2011

MST REOCUPA ÁREA PÚBLICA GRILADA EM AMERICANA/SP


MST REOCUPA ÁREA PÚBLICA GRILADA EM AMERICANA/SP

Americana, 10 de setembro de 2011
Setor de Comunicação - MST - Regional Campinas
           Nesta manhã do dia 10 de setembro, as 700 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) reocuparam a área do Sítio Boa Vista, no município de Americana, região de Campinas, área situada ao lado do assentamento Milton Santos do MST. A área pertence ao INSS e é parte de uma grande extensão de terras públicas griladas pela Usina Ester. Esta área foi ocupada no dia 06 de agosto por essas mesmas famílias, que sofreram uma aterrorizante desocupação por parte da PM no dia 30 desse mesmo mês. Neste episódio a juíza ignorou o pedido de suspensão da reintegração de posse emitido pelo ouvidor agrário nacional Gercino José Silva Filho, que requeria uma prévia investigação do INCRA em relação a situação legal da área ocupada. Além da omissão da justiça, o INCRA ainda não visitou o local para realizar essa vistoria.
          A Usina grila cerca de 4 mil hectares de terras públicas federais, estaduais e municipais na região e já é a 6ª vez que o MST realiza ocupações com o objetivo de denunciar essa ilegalidade cometida pelos usineiros e reivindicar terra para as famílias trabalhadoras. Os governos federal e estadual não tratam com seriedade a necessidade da regularização fundiária na região.
        Mais uma vez os ocupantes acampados, trabalhadores e trabalhadoras da região, reivindicam a destinação das terras para a reforma agrária e o assentamento imediato das famílias. Apenas com pressão social faremos com que se cumpra o que está na lei: que a terra deve cumprir sua função social.
Reforma Agrária: URGENTE E NECESSÁRIA!
CONTATOS: Ana - 8338 8077 / Luciana - 9218 8574
AOS APOIADORES E ALIADOS
Pedimos a todos que apoiam a Reforma Agrária que entrem em contato com o INCRA para que o setor de conflitos visite a área ocupada e realize a vistoria solicitada pelo ouvidor agrário.
Ouvidora Agrária Regional - Telma Maria Cardoso: telma.maria@spo.incra.gov.br
INCRA Nacional - E-mail: presidencia@incra.gov.br - Telefo(61) 3411-7474      
INCRA São Paulo 
Superintendente Substituto: Jane Mara de Almeida Guilhen - jane.mara@spo.incra.gov.br Telefones(11)3825-3817 E-mail:faleconosco@spo.incra.gov.br
ITESP - Diretor Executivo - Marco Aurélio Pilla Souza - diretorexecutivo@itesp.sp.gov.br Assessoria de Mediação de Conflitos Fundiários - Marco Antonio Silva - conflitos@itesp.sp.gov.br
APOIO MATERIAL
Com o processo de despejo seguido de reocupação, estamos necessitando da ajuda de nossos apoiadores. Caso você deseje apoiar a luta dos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra na região:
- Locais de Doação (LONA, Cobertores. Alimentos. Produtos de higiene pessoal, Colchões, etc)
1 - Visite o área ocupada (próxima ao local ocupado no dia 06/08): entre no KM 128 da Rodovia Anhanguera e siga em rente na Avenida Nicolau João Abdala (ignorar as placas de desvio utilizando as passagens alternativas). Após o Assentamento Milton Santos, pegue a primeira entrada à
esquerda.
2 - Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas. Rua Dr. Quirino, 560, CENTRO. Tel. 3775 5555
3 - Centro Acadêmico de Pedagogia (CAP) na Faculdade de Educação (FE) - Unicamp.
4 - ITCP - Incubadora Tecnologica de Cooperativas Populares - Unicamp

Para doar quantias em dinheiro:

Banco do Brasil - CONTA POUPANÇA
Titular: Caroline Maria Florido
Agência: 2447-3
Conta Poupança: 17367-3

Ao realizar doações, por favor, envie um email para: campinasmst@gmail.com informando a quantia depositada e, se desejar, sua própria identificação.
Agradecemos desde já o apoio de todos e todas!
 Viva a luta pela Reforma Agrária! 
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SECRETARIA REGIONAL CAMPINAS - MST
Correio Eletrônico: campinasmst@gmail.com
Página: www.mst.org.br
REFORMA AGRÁRIA: Por Justiça Social e Soberania Popular!!!