quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Misérias

(Editorial da Miséria 2)

Miséria

(editorial da Miséria 1)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Folha de São Paulo e Rede Globo omitem caso de estudante torturada por conta da ocupação da reitoria da USP

Jornalistas da Folha de São Paulo e da Rede Globo souberam que estudante tinha sido torturada por policiais mas optaram em não divulgar isso em seus jornais.

Leia mais sobre isso AQUI

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

É HORA DE DESAPROPRIAR POR TERRA, TRABALHO E MORADIA - ATO no dia 08 de dezembro

  É HORA DE OCUPAR AS TERRAS CAMPO E TERRENOS NAS CIDADES, AS FÁBRICAS FECHADAS E FALIDAS.

Nós do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da fábrica sob o controle dos trabalhadores Flaskô e militantes sem terra de Campinas realizamos no dia 12 de novembro um encontro no qual discutimos a necessidade de nos articularmos e organizarmos nossa luta conjunta dirigida ao governo federal no sentido de apontar as desapropriações como medidas urgentes de nossa pauta de luta.
A fábrica ocupada Flaskô está ocupada há 8 anos e os trabalhadores lutam para manter seus empregos. Têm sofrido diversos ataques por parte do Governo e da Justiça em função das dívidas deixadas pelos antigos patrões. Os trabalhadores têm mantido a fábrica aberta e em funcionamento, mas sob ataques cada dia maiores. Por isso é necessário que o Governo desaproprie a fábrica e a coloque sob o controle dos trabalhadores. É necessário que o governo desaproprie o terreno onde se construiu a Vila Operária regularizando as moradias. É necessário que o governo desaproprie os galpões da Fábrica de Cultura e Esporte consolidando um verdadeiro centro cultural público e sob o controle dos trabalhadores da arte e cultura. A desapropriação é a forma de reaver o que os patrões não pagaram garantido os empregos, as moradias e a cultura.
Nas cidades, as ocupações Zumbi e Dandara do MTST mostram a disposição de luta dos trabalhadores por suas moradias, mas esbarram na falta de terrenos. É hora de acabar com a especulação imobiliária desapropriando terrenos para construção das moradias para as famílias. No campo é necessário desapropriar as terras para a reforma agrária popular e sob o controle dos trabalhadores.
Tarefas urgentes estão colocadas para os trabalhadores da cidade e do campo:
  • No campo o governo não deu nenhum passo para a mínima aplicação da constituição desapropriando as terras para a reforma agrária e entrará para a história como não tendo realizado nenhum assentamento no primeiro ano de governo.
  • Nas cidades as famílias não têm onde morar e pouco se fez no sentido de aplicar as leis, como o estatuto da cidade, que prevê a desapropriação de terras para a moradia de interesse social.
  • Na fábrica ocupada Flaskô os ataques se ampliam por parte do governo e nenhuma medida concreta é adota no sentido de salvar os empregos.
  • Nas fábricas prossegue o processo de ataques aos direitos dos trabalhadores, com terceirizações e fechamento de unidades produtivas, como resultado a internacionalização das empresas para os patrões ganharem bilhões, tudo com dinheiro publico do BNDES.
  • A criminalização dos trabalhadores na cidade e no campo a cada dia é maior. Não podemos aceitar as ameaças ao militantes, os processos criminais e mais do que isso os assassinatos que prosseguem.
Por isso, e sabendo que é necessário construir a unidade na luta decidimos organizarmos um ato unitário em 08 de dezembro no MASP em São Paulo para apresentarmos nossa pauta de reivindicações.

- Desapropriação já da fábrica ocupada Flaskô!
- Desapropriação já pelas moradias da acampamento Dandara e Zumbi!
- Desapropriação já por reforma agrária da área do Sítio Boa Vista em Americana – SP!
- Não à criminalização dos Movimentos Sociais.
LOCAL: MASP
DATA: 08 DE DEZEMBRO às 9 horas
As 15 horas: Lançamento da Campanha Sem Teto Com vida

Movimento das Fábricas Ocupadas
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
Sem Terras de Campinas

Reunião Convocatória com apoiadores:
- Campinas - 24/12(quinta); 19 horas - na Flaskô (Rua Marcos Dutra Pereira (antiga 26, 300, Pq. Bandeirantes - Sumaré/SP)
- São Paulo - 25/12(sexta); 19horas - Local: Espaço Pyndorama (Rua Turiassú, 481, Fundos - Perdizes (Próximo ao metrô Barra Funda e Pq. da Água Branca)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nóia

Mais desenhos do Fábio Accardo AQUI

sábado, 19 de novembro de 2011

Onde chegamos - Universidade Federal de Rondônia

"Caríssimos,

Quando achamos que a falta de bom senso e a impunidade chegaram a seu ápice, somos surpreendidos por mais descalabros.
Há pouco mais de 15 dias enviei a algumas pessoas um email (reproduzido abaixo) rogando por apoio e buscando dar visibilidade a crise que se instaurou na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Supus, ingenuamente, que aos poucos o Governo brasileiro e as instituições responsáveis (Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Educação, etc.) fossem, de alguma forma, se sensibilizar pelo que tem ocorrido em terras rondonienses. Ledo engano.
Nestes 15 dias nada mudou para melhor. Ao contrário, o pânico se instalou e se intensificou. Prova disso está em dois fatos ocorridos hoje.
Nesta tarde uma aluna de psicologia, membro do comando de greve dos estudantes, foi surpreendida na porta de sua casa por homens encapuzados que lhe em breve ela morreria.
Além disso, um bilhete anônimo foi colocado sob a porta de diversos laboratórios e departamentos com os dizeres:
“NÃO ADIANTA CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO. MUITA ÁGUA AINDA PODE ROLAR... SEGUE ALGUNS NOMES QUE PODEM DESCER NA ENCHENTE DO RIO”,
Segue-se uma relação de nomes de alunos e professores (entre os quais, eu).
Aos que não estão acostumados com os jargões amazônicos, a menção a “descer na enchente do rio”, ao qual o bilhete se refere, é uma referência clara ao hábito de se desovar cadáveres nos rios da região.
Peço, portanto, aos colegas, que nos ajudem a dar visibilidade a esses episódios brutais. Os ânimos aqui andam acirrados e alguns alunos e professores têm sido seguidos e/ou ameaçados (alguns, inclusive, têm dormido em casas de amigos ou parentes, com medo do que possa ocorrer). Aos que tiverem contatos em OnGs, entidades acadêmicas ou no Governo, ou mesmo os que queiram manifestar seu apoio publicamente por meio de moções, toda a ajuda é bem-vinda. Por favor, reproduzam esses emails a suas respectivas listas.
Não peço a nenhuma entidade que se manifeste contra ou a favor do movimento grevista, mas a favor da transparência nas investigações e no comprometimento do Governo Brasileiro de que a segurança das pessoas que vem sendo ameaçadas seja garantida.
Como sempre, agradeço pela ajuda.
Um cordial abraço,
Prof. Estêvão Rafael Fernandes
Chefe do Departamento de C. Sociais
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Coordenador do Observatório de Direitos Humanos de Rondônia (CENHPRE/UNIR)
Porto Velho, RO, Brasil

Abaixo, email enviado há duas semanas, sintetizando a situação por aqui até aquele momento
Caros amigos e colegas,
Não, este não é mais um daqueles malditos spams que são enviados para listas intermináveis. É, sim, um pedido de socorro...
Estamos nós, antropólogos, tão acostumados a ler ou escrever sobre absurdos na Amazônia em assuntos relacionados a povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses, entre outros, que o conteúdo deste email parecerá, aos que não estão acostumados com a realidade amazônica, surreal.
No Estado de Rondônia, hoje, alunos estão sendo ameaçados, professores universitários presos, deputados agredidos pela polícia federal e jornalistas coagidos por essa mesma polícia.
A seguir alguns links para situá-los:
Resumidamente, em meados de setembro deste ano, professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) entraram em greve, não por melhorias salariais, mas por melhores condições de trabalho e estudo.
Vão aí, a título de ilustração, mais dois links com fotos do estado de nosso campus em Porto Velho e um terceiro link, com um laudo técnico do corpo de bombeiros tornado público nesta semana:
Link com fotos 01:
Link com fotos 02:
Laudo do Corpo de Bombeiros sobre o campus de Porto Velho:
Em resposta a pauta grevista, a administração da Universidade disse que as reivindicações por melhorias não fariam sentido, já que a Universidade, por mais que apresentasse problemas, estava bem, obrigado.
Aos poucos, o movimento dos alunos se transformou em um movimento para afastamento da administração atual, por entender que havia uma série de denúncias (em licitações, obras, recursos, fundação de apoio, concursos públicos, etc.) que precisavam ser tiradas a limpo. Ato contínuo, o movimento grevista montou um dossiê de 1.500 páginas onde essas denúncias eram sistematizadas e foi a Brasilia, encaminha-las ao MEC e a Casa Civil, da Presidência da República.
Na Casa Civil, com todas as letras, ouviram de um assessor que uma vez que a administração atual da Universidade contava com o apoio de um político da executiva nacional do PMDB, base aliada do Governo Federal no congresso, nada haveria a ser feito.
Há alguns dias a Polícia Federal, em uma tentativa desastrada (e desastrosa) de descoupação do prédio da Reitoria, ocupada por alunos da instituição há quase um mês, acabou agredindo um Deputado Federal que lá estava, tentando negociar (Deputado Mauro Nazif, PSB-RO) e prendendo um professor, que nada fazia a não ser observar a cena.
Abaixo alguns vídeos mostrando o momento da prisão do Prof. Valdir Aparecido, do Departamento de História (Campus de Porto Velho), bem como a agressão ao parlamentar:
http://www.youtube.com/watch?v=II88f_0Xn_E (em 04:32 vê-se claramente o deputado ser agredido pelo policial a golpes de cassetete)
Já o link abaixo contém uma foto do mesmo momento da prisão onde se vê, de branco, ao centro, o prof. Valdir sendo levado por dois agentes a paisana (um moreno, a esquerda, com uma pistola na mão e outro, a direita, de camisa vermelha, com um cassetete, que daí a alguns segundos seria utilizado para agredir o Deputado Nazif, de camisa azul clara, no alto da imagem, à direita). De laranja, no canto esquerdo da foto, um rapaz que se identificou como agente da PF, carregando uma câmera subtraída de um dos professores que teria registrado parte da confusão):
Naquela mesma noite o Prof. Valdir foi encaminhado a um presídio comum, chamado “Urso Panda”, onde passou a noite em uma cela.
Alguns dias após o ocorrido, um jornalista local foi coagido por Policiais Federais, por publicar notícias apoiando a greve na Universidade (http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/10/25/jornalista-de-rondonia-diz-ter-sido-ameacado-por-delegado-da-pf-apos-publicar-texto-de-estudantes-em-greve-925652693.asp)
Esta é, basicamente, a situação por aqui: agressão, medo, coersão e ameaças, fazendo uso da máquina pública e de agentes que deveriam proteger a população. O que nos parece, aqui em Porto Velho, é que tanto essas ações truculentas quanto a conivência do Governo Federal e a invisibilidade da questão na imprensa nacional se deve, sobretudo, ao fato de nosso reitor ser aliado político e amigo pessoal de membros da direção do maior partido da base aliada do Governo Federal.
Longe de mim acusar que quer que seja. Afinal, é bem possível que todos os implicados nessa história sejam absolutamente inocentes e/ou tenham agido de boa fé. Entretanto, a única forma de garantirmos transparência no processo de investigação nos fatos aqui relatados divulgando esses acontecimentos junto aos nossos contatos em OnGs, Governo, imprensa e associações científicas.
Há informações atualizadas sobre esses eventos no site mantido pelo comando de greve da Universidade, http://comandodegreveunir.blogspot.com do qual, diga-se, não sou parte.
Aos que me conhecem, sabem que não faço o perfil de politiqueiro ou sindicalista e, mais que isso, jamais entulharia as caixas postais de vocês se não fosse estritamente necessário, mas o fato é que meus colegas de Universidade, alunos, jornalistas e simpatizantes estão, hoje, com medo de morrer. Precisamos de ajuda por aqui, urgente!
Espero contar com a compreensão e ajuda de todos na divulgação do que tem acontecido por aqui. Qualquer coisa, sintam-se a vontade para me escrever a qualquer momento.
Um cordial abraço,

Prof. Estêvão Rafael Fernandes

Chefe do Departamento de C. Sociais
Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Coordenador do Observatório de Direitos Humanos de Rondônia (CENHPRE/UNIR)
Porto Velho, RO, Brasil"

as aventuras do governador capeta

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Entre parênteses

Didi, Crocomila, elogiando a Revista Miséria AQUI

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aforismas de um Cartunista - parte 1

"Às vezes eu tenho um sonho, estou em uma casinha no interior do interior de qualquer lugar, tenho acesso à internet e a um scanner, o suficiente para produzir quadrinhos e ilustrações, que envio para alguns lugares e em troca recebo um troco na minha conta do Banco do Brasil. A vida é simples, ganho pouco, mas o necessário para me sustentar. E um sorriso de contentamento invade minha face. Sempre que eu tenho esse sonho acordo assustado, suando e com medo. Aproveito para acender um cigarro e pensar. Sinto remorso."

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nika - a neta do Ribeiro, O Progressista

pra ler uma coletânea de tirinhas do RIBEIRO - O PROGRESSISTA clique AQUI

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vulto

Poesia do Jeff. Desenho do João da Silva.
Pra ver mais coisas do jeff entre em http://eupassarin.wordpress.com/

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

4a. MOSTRA LUTA COMEÇA NESTE SÁBADO, NO MIS CAMPINAS



Mostrar as lutas que ocorrem em nosso país é, por si só, uma atividade importantíssima, tendo em vista o enorme bloqueio midiático que impede que a população brasileira, e mesmo a militância de esquerda, se veja e se reconheça como uma só classe trabalhadora que sofre formas diferenciadas de ataques contra sua vida e dignidade. Esse é um dos objetivos centrais do Coletivo de Comunicadores Populares que, todos os anos, realiza a Mostra Luta, que através da comunicação e da arte nos trás expressões da luta d@s trabalhador@s. A mostra é gratuita e aberta a participação da população.

A 4ª edição da Mostra Luta que ocorrerá entre 05 e 13 de novembro no MIS - Campinas busca ir além, ou melhor, dar alguns passos atrás: queremos mostrar também as lutas do passado. Conhecer pelo que lutávamos, como lutávamos e como registrávamos nossas lutas é igualmente fundamental para sabermos que lutadores somos hoje: que vitórias e derrotas carregamos e que formas de luta esquecemos nas curvas da história.

Portanto, a 4ª Mostra Luta, além de apresentar vídeos, fotografias e quadrinhos sobre as lutas atuais no Brasil, contará com vídeos “clássicos” e com uma mesa de debate sobre a memória da luta dos trabalhadores. Apresentaremos ainda uma mesa de articulação com movimentos de vídeo popular, apresentações teatrais e performances poético-musicais.

Programação neste link: http://comunicadorespopulares.org/