O Caso
O mais recente caso de corrupção explícita no país aconteceu em Campinas, a segunda maior cidade do Estado de São Paulo. O Gaeco, núcleo do Ministério Público que combate o crime organizado, descobriu a existência de um esquema delituoso envolvendo o setor de abastecimento de água no município. O principal beneficiário do "negócio" seria o pecuarista e empresário José Carlos Bumlai, cujo maior status é ser amigo de copa e cozinha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma bomba. De acordo com as investigações, quem montou toda a roubalheira foi a primeira-dama do município, Rosely Nassim. O prefeito, Hélio de Oliveira Santos, que é do PDT, finge que nada tem a ver com isso. O vice, o petista Demétrio Vilagra, teria recebido, entre todos, a maior propina originária das transações, o que motivou a Justiça a emitir um mandado de prisão contra ele. Foragido, seu paradeiro é a Espanha, de onde não volta, desde sexta-feira passada, "por falta de lugar nos aviões". Claro que a alegação é falsa.
(Trecho de notícia do CMI - http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2011/05)/491500.shtml?comment=on )
O desenrolar da história
Na noite de segunda-feira (23) a Câmara Municipal de Vereadores aprovou a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar se o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) sabia de possíveis irregularidades em contratos públicos. A CP pode terminar com o impedimento do chefe do Executivo. Veja como todo este processo corre.
A Comissão Processante é formada pelos vereadores Rafa Zimbaldi (PP), o presidente, Zé do Gelo (PV), o relator, e Sebastião dos Santos (PMDB), membro. Com a aprovação do processo, os três parlamentares têm cinco dias para se organizarem e notificar o prefeito.
Hélio de Oliveira Santos terá dez dias para se defender. Após a defesa, os vereadores decidem se vão arquivar ou não o processo. Só então começam as investigações e audiências. O prefeito tem o direito de acompanhar tudo.
Depois disso, a Comissão Processante dirá se as acusações de improbidade administrativa têm fundamento ou não. Em caso afirmativo, levará o caso para a votação no Plenário da Câmara. Isso pode resultar no impeachment do prefeito, ou seja, o seu afastamento do cargo. Tudo isso pode levar no máximo 90 dias.
"ma ôoooeeee, quem acha que vai arquivar???, QUEM ACHA QUE VAI ARQUIVAR?? arh ae ih ih!"
ResponderExcluirtão divulgando na mídia, pra forçar um apoio popular ao impeachment?? como tá ae?
abxxx
p.s: chorei ALTO de dar risada com a charge... muuuito foda!!!
ResponderExcluirporra finalmente voces escrevem alguma coisa sobre essa b*sta. demorou, mas tá bom. obs.: quem foi na frente da prefeitura se manifestar, deve ter ntoado a presença de alguns populares (maioria) e representantes da classe méida (alguns). Não vi nenhum intelectual da Unicamp por lá. Irônico, certo? Na verdade, é só um sintoma do tempo pau no cú em que vivemos, onde mais importa parecer algo do que realmente ser algo. Pura estética
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